Abril é o Mês da Conscientização do Autismo, ação muito importante para reforçar a conscientização e o acolhimento às pessoas autistas.
A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007 e é celebrada em todo o mundo no dia 02/04.
A importância dessa campanha
Dentro desse contexto, o objetivo da data é alertar a sociedade e governantes sobre esse transtorno do neurodesenvolvimento, ajudando a derrubar preconceitos e acolher quem passa por esse sofrimento.
Então, neste ano, 2022, o tema escolhido no Brasil foi “Lugar de autista é em todo lugar”, junto com a cor azul, que colore diversos pontos das principais metrópoles do mundo. Tudo isso para chamar a atenção para essa questão muito importante.
Entenda mais sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA)
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do desenvolvimento neurológico, que não apresenta cura, mas pode ter seus sintomas suavizados com um acompanhamento adequado e precoce do paciente.
O TEA pode ser notado já nos primeiros anos de vida. Entretanto, os sintomas nem sempre são os mesmos para todas as pessoas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, esse transtorno é caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritivos.
Manifestações do Autismo
Apesar de existirem diferentes manifestações do TEA nas pessoas que o possuem, existem, também, algumas manifestações que são comuns. E vale lembrar: nem todas essas ocorrências estão presentes nesses indivíduos.
É comum que os responsáveis do paciente observem alterações por volta dos 12 aos 18 meses, principalmente quando a criança ainda não desenvolveu a linguagem como outros bebês da mesma faixa etária.
É fundamental sempre manter esse acompanhamento de perto.
Por isso, é importante sempre manter esse acompanhamento de perto.
Por exemplo, entre as manifestações mais comuns, podemos destacar algumas, como:
- O não desenvolvimento similar ao da maioria das outras crianças;
- Rejeitar ou não gostar de colo;
- A falta de busca pelo contato ocular;
- Possuir movimentos repetitivos em excesso;
- Possuir hábitos de se morder, morder as roupas ou puxar os cabelos;
- Ter dificuldade para participar de atividades em grupo;
- Dificuldade de comunicação (alguns autistas nunca falam);
- Indiferença afetiva ou ainda demonstração inapropriada de afeto.
Como ajudar
Então, como já diz a própria campanha da ONU, o acolhimento e conscientização são fundamentais para as pessoas com o TEA. O entendimento da sociedade e a inclusão podem proporcionar uma vida melhor para esses indivíduos.
Além disso, é claro, existe o acompanhamento que deve ser realizado junto aos especialistas mais capacitados, com uma equipe multidisciplinar, sempre visando a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e seus familiares.
A manutenção do bem-estar mental dessas pessoas também é fundamental para o equilíbrio delas. Logo, o acompanhamento com psicólogos e psicólogas é ponto-chave para uma vida mais saudável e tranquila.
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