por Daniel Gabarra | mar 18, 2021 | dia da mulher
A luta da mulher vai muito além daquilo que podemos ver nos dias atuais! Cada ato feminino é repleto de resistência e batalhas para, por si só, existir. Desde os séculos passados, as mulheres lutam para conquistar os seus direitos mais básicos, mas foi só lá no começo dos anos de 1900 que a voz feminina passou a ter um pouco mais do seu devido respeito e espaço.
Diversos movimentos femininos saíram às ruas no fim do século XIX para trazerem à tona milhares de debates que até hoje, já no século XXI, seguem como pautas sociais. E, claro, entre milhares de questões que vêm surgindo com o passar dos anos, surgiu também o debate sobre a saúde mental das mulheres.
Visto com certo preconceito nos séculos passados, a preocupação com o bem-estar psicológico é fundamental para quem fomos, somos e seremos, e quando se dá a devida atenção a ele, muitos benefícios podem surgir.
Por isso, hoje, além de todo esse contexto e embasamento histórico de luta citado, falaremos também sobre a saúde mental das mulheres.
A sociedade e seus impactos no bem-estar feminino
Como dito pela psicóloga Cordélia Castelo, no 2Aas11, episódio 21, que foi ao ar no Dia Internacional da Mulher, quando se nasce mulher, as coisas podem ser mais complicadas ainda. Conquistas mínimas são repletas de esforços máximos. E, claro, tudo isso causa impacto direto na construção do bem-estar mental feminino.
Afinal, há muito tempo na humanidade a sociedade tenta impor o que é ou não melhor para mulheres, isso, sem ao menos querer saber se elaSaúde mental da mulher: precisamos sim falar a respeitos estão de acordo com esse possível “melhor”. Essa construção social traz inúmeros malefícios até hoje no aspecto social, político, humanitário e psicológico.
Mãe, irmã, filha, dona de casa, trabalhadora e muito mais! Foi incumbido às mulheres dezenas de tarefas, até mesmo, de forma arbitrária, além disso, milhares de outras questões ligadas à desigualdade de gênero e violência física e mental afetam de forma negativa para o bem-estar feminino.
E mesmo com tantos anos de lutas e conquistas, esse cenário ruim continua carregando a vida de mulheres ao redor do mundo.
O espaço da mulher no cuidado com a saúde
Mesmo com todos esses empecilhos impostos, aliado à falta de tempo para si mesma, as mulheres são as que mais cuidam da própria saúde, isso, em relação aos homens. O mesmo vale para o cuidado com o bem-estar psicológico.
Mas isso não tira o tamanho da importância de se manter cuidados específicos voltados para a saúde mental feminina. Existem ações mais básicas do dia a dia que podem proporcionar mais qualidade de vida e bem-estar às mulheres.
Fatores benéficos para a saúde mental feminina
Além do acompanhamento psicológico com profissionais, existem alguns outros fatores que podem contribuir para essa melhoria, confira:
- Realização de atividades físicas;
- Alimentação equilibrada e saudável;
- Manutenção da qualidade do sono;
- Priorização às relações interpessoais positivas e leves;
- Pensamentos positivos;
- Potencialização da autoestima;
- Busca por mais períodos destinados apenas ao lazer e descanso;
- Ir de encontro à própria realização pessoal e profissional.
Esses são exemplos que valem para todas, mas pra cada mulher existem condições, fatores e ações que podem ser benéficos de forma específica. E o mais importante aqui, de maneira geral, é lembrar que vocês merecem (e muito) se priorizarem e colocarem o seu bem-estar em primeiro lugar na sua vida.
Apesar de muitas vezes parecer impossível, o roteiro da sua vida deve ser escrito por você mesma, nenhuma outra pessoa vai saber o que é melhor ou não para o seu presente ou futuro. Cuide-se sempre e conte com a terapia para potencializar sua qualidade de vida!
E que tal conferir um conteúdo muito interessante que foi desenvolvido junto à psicóloga Cordélia Castelo Branco Ribeiro da Luz?
A gente bateu um papo muito legal sobre todo esse contexto histórico das mulheres, inclusive a respeito do surgimento do 8 de março. E, lógico, muita coisa sobre a saúde mental feminina; resiliência, autoconhecimento, empoderamento, questões de vulnerabilidade e muito mais. Basta clicar aqui para conferir tudo na íntegra!
por Daniel Gabarra | fev 26, 2021 | medo
É um fato: qualquer ser humano possui seus medos, não importa quais sejam, eles fazem parte de nossas vidas. E isso é natural, os nossos medos nos fazem ser mais conscientes e a criar escolhas mais seguras para nos mantermos estáveis em vários momentos, inclusive nos mais difíceis.
Contudo, quando esse medo se torna excessivo, ele ganha novos significados e, em vez de servir como segurança, se torna um peso que nos impede de evoluir e ir além. O segredo, então, está na forma como compreendemos esse sentimento. Descubra aqui como conseguir conviver e lidar melhor com seus medos.
O que é o medo?
Como disse anteriormente, o medo pode ser atribuído a mais de uma coisa, assim, podendo ter amplas interpretações para a pessoa que o sente. Entre tudo isso, podemos entender esse sentimento como sinal de insegurança ou incerteza em relação a pessoas, uma situação, ações ou um objeto, por exemplo. Mas também podemos olhar para ele de uma forma positiva e entender que a função do medo é, muitas vezes, nos conectar com as necessidades de cuidado e proteção.
Dessa forma, dizemos que o medo é pessoal. O que o causa pode ser indiferente para outras pessoas. Eu, por exemplo, posso ter medo de altura, enquanto você se sente livre e à vontade para saltar de paraquedas.
Logo, o medo não está na situação, mas sim na forma como entendemos e interpretamos tudo isso. Pra mim, não saltar de paraquedas, por exemplo, é um ato de segurança. Agora, quando não consigo nem usar o elevador, o meu medo se torna uma fobia que pode impactar diretamente na minha vida.
Quando o medo se torna excessivo
É neste momento que a questão “medo = segurança” perde o espaço para a fobia desproporcional em relação ao possível perigo que aquilo poderia nos causar. Não frequentar os últimos andares de prédios, não usar escadas e evitar o avião são claros exemplos de que muito além de um instinto de segurança, o sentimento é excessivo e afeta diretamente a vida.
O segredo para manter essa barreira entre um instinto protetor, que inclusive animais têm, e a fobia ou insegurança que nos congela está, também, em você, na forma como você se conhece e entende as situações que lhe envolvem.
É tendo mais autoconhecimento para entender o que pode ser ou não um risco real para sua vida e, consequentemente, fazer do medo uma ferramenta de segurança e não de impedimento.
Lidando com o medo na psicologia
Este poder de se autoconhecer de forma mais clara é potencializado com o auxílio do acompanhamento psicológico. Com a ajuda profissional você pode promover a sua conexão com o seu próprio “eu” e, assim, levar mais segurança para a maneira como enxerga as situações que lhe rodeiam.
Além disso, claro, existem as situações onde a fobia em si é o principal alvo do tratamento, quando a queixa do paciente é o medo excessivo por situações e etc. Nesse casos, além da questão do autoconhecimento, vem também outros balizadores, variantes em cada caso, que regem as sessões de terapia. Afinal, todo sintoma tem sua história e não é à toa que ele se formou.
De uma forma ou de outra, o importante é sempre estar atento aos seus sentimentos, aceitá-los e processá-los, assim você pode se sentir mais seguro até quando estiver fora da sua própria zona de segurança. Para tudo isso, claro, conte com a nossa ajuda, você merece esse cuidado com sua saúde e bem-estar.
Vamos descobrir mais coisas juntos? Clique aqui e saiba mais.
por Daniel Gabarra | fev 24, 2021 | terapia
Logo de cara, podemos afirmar que sim, a terapia pode, e muito, causar impactos na sua vida e proporcionar mudanças de comportamento, pensamento, entendimento e muito mais. Contudo, é necessário ir um pouco mais a fundo para compreender como tudo isso pode acontecer.
Desde as mudanças de hábitos ao autocontrole até a resolução de fobias, medos e outras disfunções psicológicas mais simples ou complexas. O acompanhamento com os profissionais da psicologia pode realmente mudar a sua vida, e se engana quem pensa que ela só serve para casos mais extremos.
Qualidade de vida
Cuidar da saúde mental é viver com mais bem-estar, isso é um fato! Mesmo para as pessoas que não buscam o atendimento para tratar uma questão específica, como um problema enfrentado ou uma disfunção psicológica, a terapia pode servir como instrumento de desafogo e regulação em meio à rotina.
Claro, o mundo parece estar mais agitado a cada dia, e, convenhamos, é quase impossível processar tudo que chega até nós diariamente. Por isso, ter essa “válvula de escape” é importante para a manutenção da nossa qualidade de vida mental e, até mesmo, física.
Afinal, mesmo de forma inconsciente e sem nem mesmo sentirmos, nossa mente pode acumular pensamentos e informações que, posteriormente, podem se manifestar de forma física em nosso corpo, como dores de cabeça e cansaço excessivo, por exemplo.
Autoconhecimento
Já te falei por aqui algumas vezes sobre autoconhecimento, e essa questão não é tão citada à toa, afinal, ela pode ser a base para a real transformação em sua vida. Quanto mais íntimos somos de nós mesmos, mais nos entendemos para descobrirmos medos, anseios, qualidades, defeitos, desejos, inseguranças, etc.
E quando conhecemos tudo isso de dentro pra fora, conseguimos administrar todos esses sentimentos com mais tranquilidade e, até mesmo, sabedoria. Isso, consequentemente, nos dá o poder de fazermos escolhas, mesmo as mais incertas, com confiança, a agirmos com mais sabedoria em diversos conflitos e muito mais.
Autoestima e melhores relacionamentos
Se gostar e viver de bem consigo mesmo para, assim, viver de bem com as outras pessoas. Esse é um excelente caminho para quem deseja melhorar os relacionamentos interpessoais e com o seu próprio eu.
Potencializar sua autoestima, o que você entende de si mesmo, inclusive no aspecto físico, faz bem para além das barreiras físicas do nosso corpo, essa ação melhora nossa vivência e a forma como enxergamos o mundo e as pessoas nele.
E, claro, a autoestima pode ganhar força com a ajuda da terapia. A partir das sessões, você pode ressignificar os bloqueios que não lhe permitem se sentir bem na sua real essência.
Medos, fobias e outras disfunções
Além de tudo que já foi falado, a terapia, claro, tem como funcionalidade a resolução de diversas disfunções psicológicas, como medos excessivos, traumas do passado e muito mais, muito mais mesmo, desde casos mais leves aos mais intensos, os quais requerem um tratamento e acompanhamento mais agudo.
Bom, poderíamos listar mais milhares de formas positivas em que a terapia impacta na sua vida, e assim como se dá a abordagem terapêutica, as transformações também podem variar de acordo com cada pessoa e o que ela deseja com o atendimento. Fato é que, não importa as circunstâncias, procurar ajuda, além de ser um direito, vai te fazer muito bem, podendo te proporcionar os resultados tão sonhados para sua vida. Para conhecer mais sobre tudo isso, clique aqui.
Você também pode agendar a nossa primeira conversa, basta clicar aqui.
por Daniel Gabarra | jan 29, 2021 | autocompaixão
A compaixão é conhecida por praticamente todas as pessoas. Desde os primórdios da humanidade esse valor é considerado digno e respeitável, afinal, passa pela empatia de se colocar no lugar do outro, de sentir a dor do próximo e que se expande a fazer algo para amenizá-la ou se sentir feliz pela realização de outras pessoas.
Agora, quando falamos sobre a autocompaixão, o que vem à sua cabeça? Como o próprio nome já diz, essa ação está relacionada à forma como nos enxergamos em determinados momentos e circunstâncias, bem como agimos de fora para dentro, diante de uma reflexão interna.
Compaixão ou autocompaixão?
Perfeito mesmo seria se tivéssemos os dois na medida certa em nossas vidas. Ajudar o próximo, desde a pessoa que mais amamos até um desconhecido, faz bem para nós mesmo, inclusive para nossa saúde psicológica.
Da mesma forma, quando nos colocamos como prioridade em determinadas situações, sabendo compreender nossos erros, por exemplo, também é essencial para o nosso bem-estar. Afinal, não podemos colocar os demais indivíduos como prioridade acima do nosso bem-estar, certo?
Então, quando aliamos a compaixão à autocompaixão, o resultado é positivo para os aspectos pessoais e sociais da vida, quando estamos de bem com nós mesmos, é mais fácil estarmos de bem com as outras pessoas também.
Existem formas de potencializar minha autocompaixão?
Como diversas outras questões atribuídas ao nosso aspecto psicológico, a autocompaixão também pode ser trabalhada com a ajuda de profissionais da psicologia, já que seu desenvolvimento ou potencialização tem a ver, também, com o nosso autoconhecimento.
É normal nos sensibilizamos mais com o sofrimento do outro do que com o nosso, então uma boa forma de se familiarizar com a autocompaixão é imaginar: como você acolheria um amigo ou uma pessoa querida que estivesse passando pela mesma situação que você?
Suponhamos que você tenha se atrasado para um compromisso muito importante porque o trânsito estava caótico. Ao invés de se culpar e acabar gerando um estresse e muita ansiedade por causa disso, pense se fosse o seu colega se atrasando por uma questão que já não dependia mais dele. Seria mais fácil de compreender, não é?
No meio das cobranças excessivas acabamos nos deixando de lado, nos martirizando e esquecendo de praticar a compaixão com a gente em si. Afinal, assim como qualquer outra pessoa, nós também sofremos, cometemos erros e passamos por momentos complicados.
Todos podemos e merecemos
Tudo isso vale também para os bons momentos, achar que você não merece determinada realização é nada benéfico. Assim como o próximo, merecemos e devemos celebrar as pequenas e grandes conquistas.
Praticar a autocompaixão é saber passar pelos mais diversos momentos, extraindo o melhor deles e sabendo que somos exatamente como qualquer outro ser; possuímos sentimentos semelhantes e falhas, aceitá-las e entendê-las é a chave para uma vida mais saudável e com paixão para os outros e para a gente.
Que tal saber mais? Clique aqui e veja na íntegra a minha entrevista com a Dra. Albina Torres sobre autocompaixão no meu canal do YouTube. E para conhecer ainda mais sobre saúde e bem-estar psicológico, acesse: danielgabarra.com.br.
por Daniel Gabarra | jan 22, 2021 | janeiro branco
Você provavelmente deve estar sabendo que estamos no mês dedicado à saúde mental, denominado de Janeiro Branco. Mas sabe por que esse é o mês escolhido e por qual motivo ele é importante também para você?
Hoje vou te contar tudo isso e um pouquinho mais! Fique ligado neste conteúdo inédito e já pode salvar o link para compartilhar com quem é importante para você, afinal, não importa a época do ano, ter saúde psicológica é sempre fundamental pra todo mundo!
Por que janeiro?
O que vem à sua mente quando falamos sobre o mês de janeiro? Início de ano, novos planejamentos, mudanças acadêmicas, profissionais e etc? Imagino que seja tudo isso e muito mais. Entretanto, todas essas coisas citadas não vêm sozinhas, não é mesmo?
Geralmente elas estão acompanhadas de ansiedade, estresse e uma vontade inexplicável de querer fazer tudo e nada ao mesmo tempo, uma cobrança grande de nós por nós mesmos e por outras pessoas. Tudo isso, claro, não é benéfico para nossa saúde mental que, dessa forma, já começa o ano prejudicada.
Para combater e fazer um grande alerta em relação a tudo isso, nada melhor que um mês todo dedicado ao bem-estar psicológico e à sua importância para a nossa qualidade de vida. Por esse motivo janeiro é o mês escolhido!
É possível não se fazer essa cobrança todo início de ano?
Possível sempre é, mas, claro, não é fácil. Essas cobranças de ano novo são tão enraizadas que ressignificá-las pode ser uma missão um pouquinho mais difícil. Ter ajuda profissional para isso não é coisa de outro mundo, pelo contrário, pode ser fundamental para um ano mais saudável.
Afinal, ainda estamos naquele clima de início de ano, as coisas entrando na normalidade habitual aos poucos e algumas perguntas sem respostas ainda estão pairando em nossos pensamentos.
E o primeiro passo é saber que isso é normal, afinal, para a maioria das pessoas o novo ano significa mais do que uma virada de calendário. Pode significar uma nova jornada profissional, uma nova fase nos estudos e na vida de maneira geral.
Lidar com tudo isso pode ser a chave para um começo de 2021 mais tranquilo e, consequentemente, um ano inteiro mais pleno, seja dentro do seu roteiro traçado ou não. Aliás, saber que nem tudo ocorre como desejamos é essencial para mantermos nossa estabilidade emocional.
Então, sinta-se à vontade para criar seu planejamento e, claro, não criar! Seus novos desafios e imprevistos estarão acompanhados, também, de novas conquistas que você nem poderia imaginar. A vida pode ser agradável de diversas formas, inclusive junto às incertezas.
Janeiro Branco é sobre isso
Essa campanha vem para te lembrar que não só agora, mas nos 12 próximos meses, as coisas podem ser diferentes e com muito mais saúde! Procurar ajuda psicológica não é algo ruim, pelo contrário, é um grande passo para uma vida bem mais saudável e cheia de realizações.
Viu? Este é o tipo de conteúdo que vai ser legal guardar pra você e compartilhar com os amigos nos grupos. Para conhecer mais sobre saúde e bem-estar psicológico, acesse: danielgabarra.com.br.