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A compaixão é conhecida por praticamente todas as pessoas. Desde os primórdios da humanidade esse valor é considerado digno e respeitável, afinal, passa pela empatia de se colocar no lugar do outro, de sentir a dor do próximo e  que se expande a fazer algo para amenizá-la ou se sentir feliz pela realização de outras pessoas. 

Agora, quando falamos sobre a autocompaixão, o que vem à sua cabeça? Como o próprio nome já diz, essa ação está relacionada à forma como nos enxergamos em determinados momentos e circunstâncias, bem como agimos de fora para dentro, diante de uma reflexão interna. 

Compaixão ou autocompaixão?       

Perfeito mesmo seria se tivéssemos os dois na medida certa em nossas vidas. Ajudar o próximo, desde a pessoa que mais amamos até um desconhecido, faz bem para nós mesmo, inclusive para nossa saúde psicológica.

Da mesma forma, quando nos colocamos como prioridade em determinadas situações, sabendo compreender nossos erros, por exemplo, também é essencial para o nosso bem-estar. Afinal, não podemos colocar os demais indivíduos como prioridade acima do nosso bem-estar, certo?

Então, quando aliamos a compaixão à autocompaixão, o resultado é positivo para os aspectos pessoais e sociais da vida, quando estamos de bem com nós mesmos, é mais fácil estarmos de bem com as outras pessoas também. 

Existem formas de potencializar minha autocompaixão?    

Como diversas outras questões atribuídas ao nosso aspecto psicológico, a autocompaixão também pode ser trabalhada com a ajuda de profissionais da psicologia, já que seu desenvolvimento ou potencialização tem a ver, também, com o nosso autoconhecimento.

É normal nos sensibilizamos mais com o sofrimento do outro do que com o nosso, então uma boa forma de se familiarizar com a autocompaixão é imaginar: como você acolheria um amigo ou uma pessoa querida que estivesse passando pela mesma situação que você?

Suponhamos que você tenha se atrasado para um compromisso muito importante porque o trânsito estava caótico. Ao invés de se culpar e acabar gerando um estresse e muita ansiedade por causa disso, pense se fosse o seu colega se atrasando por uma questão que já não dependia mais dele. Seria mais fácil de compreender, não é?

No meio das cobranças excessivas acabamos nos deixando de lado, nos martirizando e esquecendo de praticar a compaixão com a gente em si. Afinal, assim como qualquer outra pessoa, nós também sofremos, cometemos erros e passamos por momentos complicados.

Todos podemos e merecemos

Tudo isso vale também para os bons momentos, achar que você não merece determinada realização é nada benéfico. Assim como o próximo, merecemos e devemos celebrar as pequenas e grandes conquistas.  

Praticar a autocompaixão é saber passar pelos mais diversos momentos, extraindo o melhor deles e sabendo que somos exatamente como qualquer outro ser; possuímos sentimentos semelhantes e falhas, aceitá-las e entendê-las é a chave para uma vida mais saudável e com paixão para os outros e para a gente.        

Que tal saber mais? Clique aqui e veja na íntegra a minha entrevista com a Dra. Albina Torres sobre autocompaixão no meu canal do YouTube. E para conhecer ainda mais sobre saúde e bem-estar psicológico, acesse: danielgabarra.com.br.