Você se recorda de quando estava no período escolar? Bem lá no início, nos primeiros anos? Muito do que aconteceu nesse tempo pode representar bastante na sua vida atual. Afinal, é justamente a época em que começamos a nos entender, compreender as pessoas e tudo que nos envolve.
Exatamente por isso, é essencial que nessa fase as crianças possam ter uma acompanhamento psicológico que, na verdade, praticamente não existe nas escolas brasileiras. Algo que deveria ser debatido com a real importância que o assunto pede, já que aspectos como o bullying, por exemplo, surgem justamente nessa etapa da vida.
O ambiente nas escolas
Um ambiente de aprendizado saudável é fundamental para favorecer um bom desenvolvimento social, pessoal e estudantil. Entretanto, a realidade vivida nas escolas, sobretudo as públicas, é bem conturbada. Assim como as particulares que, apesar de terem outros aspectos específicos, também enfrentam grandes desafios.
O problema é sistêmico e, muitas vezes, aparece de forma mais marcada na relação entre os próprios alunos que, mesmo sendo bem jovens, já geram conflitos entre si e se atacam com xingamentos relacionados à condição física do outro aluno, por exemplo, dando vida, então, ao bullying.
Consequências
E essa rotina de ofensas e negatividade aliada ao não acompanhamento psicológico pode acarretar em diversos problemas, como a depressão, que podem vir à tona com a pessoa ainda jovem ou mais tarde, na idade adulta. E, inclusive, no afastamento da criança dos estudos, o que também gera ainda mais problemas para vida no presente e no futuro.
E tanto para quem sofre quanto para quem causa esse sofrimento, é fundamental uma assistência psicológica que, inicialmente, deveria começar na escola, ação que poderia impactar positivamente na vida pessoal e social das crianças, no comportamento em sala e, consequentemente, no desempenho acadêmico.
Quando conseguimos entender o aspecto sistêmico da questão, é possível compreender que, muito mais do que dizer que a criança precisa de um acompanhamento, é necessário que as relações como um todo (crianças e crianças, professores e crianças, professores e pais, pais e escola e etc.) sejam potencializadas com o olhar profissional para potencializar a saúde dos indivíduos e do grupo.
Falando assim, pode até parecer um desejo utópico, mas esse ideal já foi quase que obrigatório nas escolas públicas do país, entretanto, neste ano, o projeto que regulamentaria essa necessidade foi barrado e as instituições de ensino continuam com uma realidade bem distante da melhor para os alunos, professores e todos que os envolvem.
A realidade atual e a necessidade de se buscar saúde psicológica
Enquanto não houver nas escolas, que tende a favorecer o olhar sistêmico, as famílias precisam buscar esse acompanhamento de outra maneira, para favorecer o entendimento da real importância de ficarmos com a nossa saúde mental em dia, bem como a física.
Para isso, é necessária uma mudança na percepção social no que diz respeito a esse assunto. Mesmo com o elevado número de informações disponíveis no dias atuais, ainda existem pessoas que têm a convicção de que o acompanhamento psicológico só deve ser procurado em casos mais extremos, inclusive na juventude e no suporte e orientação aos pais e cuidadores, que possuem um número ainda menor de adesões às consultas com profissionais dessa área.
Procure conscientizar e conversar com os adultos e crianças do seu ciclo social, essa mudança de panorama pode começar por nós mesmos e impactar de forma bem positiva no futuro de muita gente. Para conhecer mais sobre o assunto e entender a real importância de se buscar o bem-estar mental, acesse o link: danielgabarra.com.br. Temos muito a conversar! Estamos à disposição.