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Quando falamos em fake news, qual a primeira coisa que vem à sua mente? Uma informação sem noção que viu hoje no grupo da família no WhatsApp ou aquele link “sem pé nem cabeça” que um colega do trabalho compartilhou no Facebook?

Essas são características básicas que, geralmente, servem para identificar uma notícia falsa que começa a surgir nas redes sociais, chegam às conversas e debates e, em alguns casos, moldam até os pensamentos das pessoas.

Mas, de fato, por que as pessoas são tão atraídas por notícias falsas desde as mais comuns até as completamente inacreditáveis? É só continuar lendo para descobrir.

Os fakes e os fatos dos acontecimentos

Certamente você ouviu bastante o termo “fake news” nos últimos meses, e isso acontece porque as notícias falsas ganham ainda mais proporção quando surgem grandes acontecimentos, e, convenhamos, além da pandemia do novo coronavírus, têm acontecido muitas outras coisas no Brasil e no mundo.  

Na prática, esse termo serve para denominar as notícias falsas sobre quaisquer assuntos em debate, e neste ano uma das grandes vítimas dessa prática considerada criminosa, muito comum nas mídias online, é a pandemia da COVID-19.

Para exemplificar isso, vamos falar sobre o coronavírus, que ainda gera muito debate e informações falaciosas. A cada dia surgem novas histórias sobre o surgimento dessa doença e até mesmo sobre seus tratamentos, fato que só serve para atrapalhar na conscientização da população sobre os procedimentos corretos a serem realizados.

Personalidade controladora e as notícias falsas

É difícil encontrar alguém que simplesmente aceite que tal questão não possui uma explicação imediata, e isso aliado à mania de controle humana até sobre as questões que fogem de seu alcance mais a sensação de não preenchimento sobre um fato e a falta resoluções, resulta em hipóteses, o famoso “ligar uma coisa à outra, um ponto ao outro”.

Isso explica, por exemplo, o motivo de tanta gente acreditar que o vírus foi criado por laboratórios orientais, já que os primeiros casos da doença foram relatados na China e sem uma causa plausível para nossa realidade cultural e social do ocidente.

Ou seja, é muito mais fácil para as pessoas aqui acreditarem que um país criou um vírus com múltiplos objetivos do que compreender que as respostas ainda sejam desconhecidas.

A atração pelo irreal

Essa atração pelo que não é real, pelas notícias falsas, também faz parte de um processo de fuga da realidade comumente praticado de forma consciente e inconsciente pelas pessoas. O irreal é mais atrativo, ele mexe com nosso imaginário e passa a fazer muito sentido, quase que nos desconectando do nosso ser racional. 

Além disso, a busca excessiva por respostas acaba nos atrapalhando na hora de disseminar se aquilo pode ou não ser verídico, se for o suficiente para saciar esse desejo de resolução de um fato, então podemos entendemos como real.

Evitando as fakes news

Para não cair mais nos falsos contos das notícias falsas e não prejudicar a vida de alguém ou fazer uma falácia sobre fatos históricos atuais ou do passado, é importante que você só reproduza a informação se tiver muita certeza sobre ela.

Certeza que vem por meio de pesquisas que podem ser feitas rapidamentes na própria internet, em sites confiáveis, claro. No WhatsApp, por exemplo, já é possível pesquisar a veracidade de mensagens compartilhadas de forma muito prática.     

E não se esqueça, também, de outra coisa importante: a vida não é uma fórmula exata, algumas coisas demoram a fazer sentido, assim como para encontrar as respostas que desejamos. E está tudo bem, não se preocupe, faz parte e são essas incertezas que podem nos tornar especiais.