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É impossível não guardamos em nós mesmos nada do que passamos na vida, sejam as coisas positivas ou negativas, de forma consciente ou inconsciente, acabamos, sim, armazenado essas vivências em nossa mente, ação que pode acabar impactando em diversas questões no futuro e no presente. 

Desde a nossa personalidade, jeito de agir, disfunções físicas e psicológicas, fobias, medos, desejos e milhares de outras questões podem estar relacionadas às memórias que guardamos, mesmo aquelas que consideramos inofensivas.

Por que isso acontece?

Isso é muito comum, acontece com todas as pessoas, quase que literalmente. Afinal, não somos máquinas e nem temos controle sobre tudo que nos acontece, mesmo que internamente… dentro de nós mesmos. Afinal, somos mais do que nossa razão é capaz de compreender.

Logo, nossas experiências acabam sendo gravadas em nossas redes de memórias, mesmo que de forma involuntária e, quando não são devidamente processadas, acabam se manifestando externamente de diversas formas. 

Como isso pode nos impactar no dia a dia?     

Quando não tratamos essas memórias ou buscamos entendê-las mais a fundo, ela pode acabar se transformando em outras coisas que vão desde uma ansiedade, estresse, um bloqueio… sensível em situações do dia a dia ou em doenças físicas e psicológicas.

Nem sempre a memória em si pode ser a causadora dessas questões, mas elas podem ser o ponto de partida para ações, sensações e pensamentos até então desconhecidos e que, também, possuem soluções desconhecidas para nós.    


Por isso, quando se inicia um tratamento psicológico, é muito importante fazermos um resgate da vida do(a) cliente para entendermos o que pode estar ou não relacionado à queixa que o(a) fez nos procurar. Por meio de sua própria memória podemos alcançar a dor e, consequentemente, os tratamentos para a solucionarmos. 

O que fazer para processar nossas memórias

Como tudo em nossas vidas, não existe a fórmula do sucesso para sabermos como lidar com o que nossa mente guarda ou não, a chave está no autoconhecimento, em saber o que pode ou não impactar em você e como processar aquilo.

Claro, esse processo é muito complexo e, além de ser importante ter ajuda para colocá-lo em prática, é de merecimento de qualquer pessoa. Não saber exatamente como lidar com tudo isso é muito natural, uns podem ter mais facilidade que outros(as), mas todos(as) podem ser igualmente capazes. 

E hoje a psicologia conta com ferramentas como o Brainspotting, o EMDR e a AIM que são muito mais eficazes para trabalhar, descongelar e modificar esses padrões de memória.  

No fim das contas, é bem provável que exista alguma relação traumática ligada a determinadas memórias por trás das questões a serem tratadas, e é importante passar a tentar entendê-las, inclusive, com a ajuda do atendimento terapêutico. Buscarmos ser o melhor para nós mesmos é o caminho para sermos melhores, também, para o mundo.

Curioso como tudo que nos acontece pode ser mais profundo do que imaginamos, não é mesmo? Que tal conhecer um pouco mais sobre saúde e bem-estar psicológico? É só clicar aqui e ficar ligado(a) em nosso blog e redes sociais.