Um dia desses, eu estava na academia pensando nos diferente motivos que levam uma pessoa a frequentá-la. Existem aqueles que são obcecados pelo corpo, os quais vão como um culto narcisista. Existem outros que vão para cuidar, melhorar ou manter a qualidade e a saúde de seu corpo. Também existem aqueles que frequentam a academia como alternativa ao ócio da nossa vida moderna. Há ainda outros que buscam o exercício físico como forma de recuperar a saúde perdida em algum incidente.
Na psicoterapia, normalmente temos aquelas pessoas que nos procurar por ajuda para enfrentar um grande problema ou dificuldade. A psicoterapia existe para isso, mas será que somente isso?? Nós, psicólogos, também enfrentamos nosso problemas e, quando isso acontece, corremos para nossas terapias. Entretanto, a maioria dos psicólogos faz terapia constantemente. Não porque temos o tempo todo coisas com as quais não conseguimos lidar, mas porque sabemos que mesmo aqueles incômodos menores podem ser resolvidos com muito mais facilidade com a ajuda de um processo psicoterapêutico do que sem ele.
Na verdade, buscar a psicoterapia quando estamos de bem com a vida é uma atitude de prevenção e crescimento, assim como quando buscamos ou nos mantemos na academia pelo prazer de nos manter em forma e nos sentir bem com nosso corpo.
A proposta deste estudo foi investigar a efetividade do EMD (protocolo antigo do EMDR) para o alívio da dor, fadiga, ansiedade e depressão em pacientes com fibromialgia. Seis mulheres brancas (idade média 43,2 anos) participaram de duas sessões de tratamento. A análise de desfechos incluiu o Questionário de Impacto de Fibromialgia, Escala de Fadiga, Inventário Beck de Ansiedade e de Depressão. As medidas de processo realizadas durante a sessão incluíram o monitoramento de biofeedback e unidades subjetivas de classificação do desconforto em termos de dor, estresse e fadiga. Quatro de seis pacientes foram considerados respondedores. O monitoramento térmico de biofeedback revelou um aumento mediano na temperatura da mão de 5,41, indicando um efeito de relaxamento. Ao término do tratamento, os escores médios sofreram redução no contexto ansiedade (28,6%), depressão (29,9%), impacto de fibromialgia (12,6%) e fadiga (11,5%). Depois de três meses de follow-up, a redução total dos escores, comparados com pré-teste, refletiram uma queda nas medidas de ansiedade (45,8%), depressão (31,6%), impacto de fibromialgia (19,2%) e fadiga (26,7%). Como o EMD produziu alguma resposta de relaxamento com participação mínima dos pacientes, pode ser especialmente útil quando as técnicas tradicionais de relaxamento falham.
Sinopse: A peça é tecida sobre imagens/pinturas de Marc Chagall e situações-memórias dos intérpretes criadores. As “paisagens” chagallianas, assim como as cenas que dividem o espetáculo, são povoadas por personagens que voam, seres que se metamorfoseiam em pássaros, peixes, e touros; homens e mulheres em festa ou luto; artistas de circo, bailarinas e músicos, configurando universos de humor e melancolia, fuga e leveza. A espacialidade do espetáculo propõe uma subversão do lugar como dado concreto, permitindo, por exemplo, que um trapézio possa ser uma porta, um balanço ou o ombro do pai.
Companhia Suspensa A Companhia Suspensa trabalha, desde sua fundação, sob dois aspectos das artes cênicas: a dança e o circo contemporâneo. Desenvolvendo projetos de pedsquisa e interseções de linguagens do movimento, tanto na criação de performances e espetáculos quanto em projetos educativos. Entendendo a arte como um campo aberto de possibilidades, o grupo trabalha sob uma perspectiva sutil e humana: movimento, pulsões, sensações, palavras, música, silêncio, corpo e imagem fazem, do seu trabalho, construções cênicas que permitem leituras e percepções diversas.
Conheça mais sobre a Companhia Suspensa. Clique aqui!
APRESENTAÇÃO: 07/08 | sábado • 16h Teatro Dom Silvério 08/08 | domingo • 16h Teatro Dom Silvério 09/08 | segunda • 19h Teatro Dom Silvério
O EMDR é um novo tratamento psicológico para traumas que é capaz de facilitar uma redução rápida e permanente de pensamentos e sentimentos angustiantes (Carlson et al. 1998,Wilson et al. 1995). Além de reduzir o desconforto psicológico, o método leva a funções e atitudes mais adaptadas. A utilidade do método parece ir além do trauma, com resultados positivos relatados no tratamento de adições, fobias e dor (Henry 1996, Goldstein & Feske 1994, Grant 1986). Como um tratamento para dor, o EMDR se apresenta como um método que facilita mudanças permanentes na maneira como a dor é experimentada, somaticamente e emocionalmente. Conhecimento e compreensão dos princípios subjacentes ao EMDR podem também fornecer um guia para as intervenções mais eficazes por especialistas em dor.
Refugiados têm sido frequentemente expostos a tortura em seus países de origem. Uma questão central envolve a resultante apresentação multifacetad de problemas somáticos, psicológicos e sociais em um mesmo indivíduo, deixando severas limitações de atividade e restrições na participação. A conferencia internacional “Reabilitação de sobreviventes de tortura” (Rehabilitating Torture Survivors), foi organizada pelo Centro de Pesquisa e Reabilitação para Vítimas de Tortura (Rehabilitation and Research Centre for Torture Victims) em colaboração com o Centro de Psiquiatria Transcultural (Centre for Transcultural Psychiatry) de Rigshospitalet em Copenhague, Dinamarca, em dezembro de 2008. Os principais tópicos foram: o contexto da tortura; problemas mentais incluindo a psicoterapia; terapia pela internet e farmacoterapia; dor crônica; integração social e familiar; funcionamento e reabilitação. As evidências avaliadas dão luz sobre a importância da interdisciplinariedade para a reabilitação, mas estudos científicos rigorosos para compreender os programas de reabilitação de sobreviventes de tortura não existem. Por isso, é urgente estudar esses efeitos. Não obstante, pela combinação de diferentes áreas profissionais e científicas, elementos importantes sobre os problemas dos sobreviventes de tortura podem ser cruzadas com as evidências dos pacientes traumatizados e não traumatizados. Assim a terapia cognitivo comportamental com foco no trauma e o EMDR, bem como reabilitação interdisciplinar da dor, devem ser componentes para o sucesso do processo de reabilitação além de e uma grande atenção aos componentes contextuais.
Daniel Gabarra é Trainer de Brainspotting, Supervisor e Facilitador de EMDR, Trainer de PNL, Especialista em Psicodrama e Graduado em Psicologia pela UFSCar. Diretor Fundador e Ex-presidente da Associação Brasileira de Brainspotting,