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Nos dias 1° e 2 de maio, estive em Niterói participando do Programa de Ajuda Humanitária Psicológica. Já escrevi sobre esse trabalho em outro momento aqui no blog, mas estar lá, conhecendo as metodologias de trabalho em grupo focadas em catástrofes e, principalmente, estar em contato direto com as vítimas foi realmente um oportunidade única. Além das vítimas que perderam suas casas e estão nos abrigos onde realizamos o trabalho, o próprio treinamento foi uma grande intervenção, já que a maioria dos profissionais voluntários eram de Niterói e do Rio. É claro que em menor grau, mas todos sofreram com os acontecimentos e estavam ávidos por ajuda e em ajudar. Muitos deles, inclusive, já estavam atuando e compartilharam o quanto essas novas ferramentas potencializarão e ajudarão a sistematizar o trabalho. Entretanto, o que ficou de mais forte para mim foi a seguinte pergunta: “Estou aqui ajudando em Niterói, mas o que tenho realmente feito sobre esse assunto em minha cidade?” É claro que pretendo voltar a outros lugares que necessitem de apoio. E ainda bem que aqui em Belo Horizonte não tivemos catástrofes daquelas proporções. Mas em vários momentos tivemos problemas que mereciam uma atenção especial. Então, que tal fazer alguma coisa?