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A luta da mulher vai muito além daquilo que podemos ver nos dias atuais! Cada ato feminino é repleto de resistência e batalhas para, por si só, existir. Desde os séculos passados, as mulheres lutam para conquistar os seus direitos mais básicos, mas foi só lá no começo dos anos de 1900 que a voz feminina passou a ter um pouco mais do seu devido respeito e espaço.

Diversos movimentos femininos saíram às ruas no fim do século XIX para trazerem à tona milhares de debates que até hoje, já no século XXI, seguem como pautas sociais. E, claro, entre milhares de questões que vêm surgindo com o passar dos anos, surgiu também o debate sobre a saúde mental das mulheres.        

Visto com certo preconceito nos séculos passados, a preocupação com o bem-estar psicológico é fundamental para quem fomos, somos e seremos, e quando se dá a devida atenção a ele, muitos benefícios podem surgir. 

Por isso, hoje, além de todo esse contexto e embasamento histórico de luta citado, falaremos também sobre a saúde mental das mulheres

A sociedade e seus impactos no bem-estar feminino 

Como dito pela psicóloga Cordélia Castelo, no 2Aas11, episódio 21, que foi ao ar no Dia Internacional da Mulher, quando se nasce mulher, as coisas podem ser mais complicadas ainda. Conquistas mínimas são repletas de esforços máximos. E, claro, tudo isso causa impacto direto na construção do bem-estar mental feminino.       

Afinal, há muito tempo na humanidade a sociedade tenta impor o que é ou não melhor para mulheres, isso, sem ao menos querer saber se elaSaúde mental da mulher: precisamos sim falar a respeitos estão de acordo com esse possível “melhor”. Essa construção social traz inúmeros malefícios até hoje no aspecto social, político, humanitário e psicológico.

Mãe, irmã, filha, dona de casa, trabalhadora e muito mais! Foi incumbido às mulheres dezenas de tarefas, até mesmo, de forma arbitrária, além disso, milhares de outras questões ligadas à desigualdade de gênero e violência física e mental afetam de forma negativa para o bem-estar feminino.

E mesmo com tantos anos de lutas e conquistas, esse cenário ruim continua carregando a vida de mulheres ao redor do mundo. 

O espaço da mulher no cuidado com a saúde    

Mesmo com todos esses empecilhos impostos, aliado à falta de tempo para si mesma, as mulheres são as que mais cuidam da própria saúde, isso, em relação aos homens. O mesmo vale para o cuidado com o bem-estar psicológico.

Mas isso não tira o tamanho da importância de se manter cuidados específicos voltados para a saúde mental feminina. Existem ações mais básicas do dia a dia que podem proporcionar mais qualidade de vida e bem-estar às mulheres.

Fatores benéficos para a saúde mental feminina 

Além do acompanhamento psicológico com profissionais, existem alguns outros fatores que podem contribuir para essa melhoria, confira:

  • Realização de atividades físicas;
  • Alimentação equilibrada e saudável;
  • Manutenção da qualidade do sono;
  • Priorização às relações interpessoais positivas e leves;  
  • Pensamentos positivos;
  • Potencialização da autoestima;
  • Busca por mais períodos destinados apenas ao lazer e descanso;
  • Ir de encontro à própria realização pessoal e profissional.

Esses são exemplos que valem para todas, mas pra cada mulher existem condições, fatores e ações que podem ser benéficos de forma específica. E o mais importante aqui, de maneira geral, é lembrar que vocês merecem (e muito) se priorizarem e colocarem o seu bem-estar em primeiro lugar na sua vida. 

Apesar de muitas vezes parecer impossível, o roteiro da sua vida deve ser escrito por você mesma, nenhuma outra pessoa vai saber o que é melhor ou não para o seu presente ou futuro. Cuide-se sempre e conte com a terapia para potencializar sua qualidade de vida! 

E que tal conferir um conteúdo muito interessante que foi desenvolvido junto à psicóloga Cordélia Castelo Branco Ribeiro da Luz? 
A gente bateu um papo muito legal sobre todo esse contexto histórico das mulheres, inclusive a respeito do surgimento do 8 de março. E, lógico, muita coisa sobre a saúde mental feminina; resiliência, autoconhecimento, empoderamento, questões de vulnerabilidade e muito mais. Basta clicar aqui para conferir tudo na íntegra!