Você já se sentiu esgotado profissionalmente em algum momento da vida? Cobranças excessivas, envolvimento emocional e desgaste físico podem causar diversos problemas da saúde mental como ansiedade, estresse e depressão.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos mentais e comportamentais estão entre as principais causas de faltas ao trabalho no mundo, precisamente em terceiro lugar.
Não à toa, os relatos de casos de Síndrome Burnout têm crescido, ainda mais neste período de pandemia. Questão que deve ser acompanhada por profissionais da área, empregadores e trabalhadores.
Síndrome Burnout: o que é?
A Síndrome Burnout – ou Síndrome do Esgotamento Profissional – é um distúrbio caracterizado pelo estado de tensão emocional, estresse e exaustão mútua física e psicológica da pessoa, o que tem sido cada vez mais frequente nos ambientes corporativos de grande pressão, competitividade, responsabilidade, demanda e entrega.
Essas são algumas características que podem anunciar o diagnóstico da Síndrome Burnout, que possui diversos sintomas, como os listados abaixo, que, quando surgem, devem ser acompanhados por profissionais da saúde, sobretudo da saúde psicológica.
- Cansaço excessivo, físico e mental;
- Dor de cabeça frequente;
- Insônia;
- Dificuldades de concentração;
- Sentimentos de fracasso e insegurança;
- Negatividade constante;
- Alterações repentinas de humor;
- Pressão alta;
- Problemas gastrointestinais.
Essa síndrome também pode acontecer quando o profissional é pautado para atividades mais difíceis, que fogem da área de segurança, o que pode acabar gerando insegurança e, consequentemente, outras questões relacionadas a prejuízos ao bem-estar.
Existem soluções?
Preventivamente, existem diversas ações que podem tornar o ambiente de trabalho menos exaustivo, sem perder a produtividade. Tudo pode partir de uma nova visão de organização. Para te ajudar nisso, selecionamos algumas dicas:
#1 Organize seu tempo
Quando tudo é urgente, nada é urgente! Por isso, organizar seu tempo de trabalho e vida, sempre estabelecendo as reais prioridades, é um excelente ponto de partida para afastar o esgotamento e estresse.
Faça uma lista de tarefas, seja online ou no papel, e organize suas prioridades para dar conta de tudo sem se perder em meio a tanta coisa.
#2 Menos centralização
Pedir ajuda para a realização de suas tarefas não é demonstrar fraqueza, pelo contrário, é saber delegar e otimizar o que precisa ser entregue. Claro, estamos falando das atividades que podem passar por esse processo, já que, provavelmente, algumas ficam a cargo exclusivo de suas expertises.
Isso é descentralizar muitas demandas e otimizar entregas e realizações de uma maneira que alia produtividade a menos pressão e possíveis desgastes.
#3 Perfeccionismo: vilão ou aliado?
Você é muito detalhista a ponto de ser perfeccionista? Saiba que as demandas podem ser feitas com maestria sem esse toque da extrema perfeição.
Obviamente, quando vamos fazer algo, devemos fazer com o nosso melhor, mas se você possui centenas de tarefas para o mesmo dia, o importante é liberá-las otimizadas, isso é, aliando tempo e qualidade dentro do que você conseguir.
#4 Atenção especial aos gatilhos
O que mais te causa estresse e esgotamento? Uma demanda/atividade específica, circunstâncias, ambientes? Atente-se a isso e, na medida do possível, vá eliminando esses gatilhos da sua rotina. Ninguém merece conviver com o que não lhe faz bem.
#5 Autoconhecimento
É muito importante colocar em prática o autoconhecimento para saber de seus próprios limites e evitar a chegada dessas situações extremas. Além, é claro, de conseguir conciliar sua vida profissional com algo que se encaixe à sua realidade de vida.
#5 Acompanhamento profissional
Além disso tudo que foi dito, o acompanhamento com profissionais da saúde psicológica é essencial. Essa é uma forma de potencializar as dicas que foram ditas aqui, de se conhecer melhor para evitar o que mais lhe é prejudicial e encontrar respostas que, às vezes, nem sabemos que estamos procurando.
Ter ajuda para isso tudo é um direito de qualquer pessoa, o que não dá mesmo é para viver no esgotamento físico, espiritual e mental. Todo mundo pode e merece viver com bem-estar. Para agendar uma conversa, clique aqui.