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Humanidade

Outro dia, assistindo a uma reportagem sobre mulheres ex-combatentes de guerra e TEPT* (ou PTSD) fiquei particularmente triste ao ler os comentários sobre o vídeo que, em sua maioria, eram carregados de intolerância e machismo (pelo menos do meu ponto de vista).
Sei que estamos muito longe de ser um Dalai Lama para reagirmos com paz diante dos mais absurdos (e abundantes) abusos de poder que existem no mundo. Mas defender a paz, a meu ver, requer um mínimo de compaixão. Acredito que não adianta buscar esse caminho carregando ódio e rancor, quase “amaldiçoando” os países ou pessoas que não acreditam nisso. Se eu defendo e acredito na paz, devo defendê-la para todos, não apenas para alguns ou para os meus. O sofrimento imposto a uma pessoa que esteve na guerra é imensurável, e ele atinge tanto as mulheres quanto os homens, além de persistirem anos a fio se não forem tratados adequadamente. Entretanto, as pessoas que detêm o “poder” não sentem nem de longe essa dor imposta aos outro e aos seus. Aqui sim mora a verdadeira questão a ser abordada.

* Transtorno de Estresse Pós Traumático

“A TV desunifica os homens”

Tinha um amigo meu na faculdade que adorava essa frase. Não sei qual a autoria, mas ao ler a notícia “TV em excesso reduz expectativa de vida, diz estudo”, foi uma das primeiras coisas que passou pela minha cabeça. Não pela relação da frase com o resultado do estudo, mas sim pelos aspectos negativos da TV, ou melhor, os aspectos negativos do uso que fazemos da TV. Um comentário do dia 13 diz exatamente isso.
Algumas pessoas parecem que transformam sua vida em acompanhar a TV. Assim, deixam de se relacionar com as pessoas que estão a sua volta e acabam por se isolar em um pseudo-relacionamento com a ‘telinha’. Não deixa de ser confortável, afinal de contas, ela nunca vai reclamar do seu comportamento, e caso você não goste do dela, basta mudar de canal. Relacionar-se com pessoas não é tão fácil assim, mas com certeza, é muito mais produtivo.

“volta as aulas”

Brincadeiras a parte ou, na verdade, o desejo de voltar para a sala de aula, estou de volta ao blog. Depois de quase 3 semanas imerso em festas, família e viagem, as férias acabam,retorno a BH e recomeçam os compromissos. Na verdade, o blog é o primeiro deles, pois ao trabalho só retomo na próxima semana.
Bem, pessoas, é isso. Só queria dar esse ‘oi’ neste novo ano.
Abraços

Separação

Quanto ainda existe de tabu na relação entre separação e criação dos filhos!!!
É claro que não devemos ser radicais de dizer que para uma boa educação dos filhos não é importante um casal afetuoso e estável, que dê segurança e amor aos filhos. Mas infelizmente, ainda hoje vemos casais mantendo relacionamentos com base na distorção desse princípio. Deixe-me explicar o porque da palavra distorção:
Pensando nas palavras “casal afetuoso e estável” não estamos falando de um relacionamento perfeito, afinal de contas, por mais harmoniosa que seja uma relação, ela precisa de discussões e negociações para garantir a individualidade de cada um. Mas estamos falando de um mínimo de afeto e respeito.
Em geral, quando um casal decide se manter junto com essa ‘desculpa’, ele provavelmente não negociou os problemas existentes, apenas os colocou embaixo do tapete. Quando os problemas do casal são colocados dessa forma, em detrimento da ‘criação dos filhos’, é comum que o respeito e o afeto se desgastem. Afinal de contas, aquela sujeira está ‘lá embaixo’ fedendo ou mofando homeopaticamente. Esse tipo de atitude é apenas mais um passo para minar as possibilidade de reconstrução da relação, pois manter a relação com base apenas nos filhos é se esconder um do outro.
Mas afinal de contas, que exemplo você quer deixar para seus filhos? Que você teve um casamento de 50 anos aos trancos e barrancos ou que você é feliz apesar das dificuldades?
Mas entendam que ‘ser feliz apesar das dificuldade’ não significa separar, e sim ter a coragem de aceitar essa possibilidade e encarar o relacionamento de frente.