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Você já ouviu falar da tricotilomania (TTM)? É uma desordem comportamental crônica caracterizada pela ação de arrancar, compulsivamente, fios do couro cabeludo ou de quaisquer outras regiões do corpo.

E apesar de causar estranhamento num primeiro momento, esse comportamento é bem mais comum do que você imagina e, em boa parte das ocasiões, é feito de forma involuntária. Entretanto, a falta de conhecimento da maioria das pessoas é atribuída ao reconhecimento da TTM como uma disfunção mais recente. 

Para se ter uma ideia da gravidade dessa ação, ela é tão intensa que acaba resultando em grandes falhas capilares, agravando questões com baixa autoestima, depressão e outras possíveis condições já existentes, mas ainda silenciadas, na pessoa em questão.

Por que a TTM acontece?

Geralmente, as pessoas que desenvolvem a TTM relacionam esse ato a um período ou estado vivido marcado por algumas características, entre as principais estão:

  • Tensão excessiva
  • Tristeza
  • Estresse
  • Agitação
  • Angústia
  • Mudanças drásticas
  • Ansiedade  

A ação de arrancar os fios, em meio a essas situações, se torna prazerosa e aliviante, transformando essa condição em um refúgio. Logo, a pessoa passa a repetir diversas vezes de forma intencional ou automática e, até mesmo, inconsciente.

Além disso, essa disfunção comportamental pode estar atribuída a traumas e vivências que possam ter deixado marcas negativas na pessoa, desencadeando a tricotilomania, geralmente, na adolescência ou na fase adulta.    

Diferença entre queda de cabelo e TTM 

É comum haver queda de cabelo entre homens e mulheres, e isso pode estar atribuído à genética e vários outros fatores. Contudo, isso acontece de forma involuntária, sem a ação humana, e, geralmente, na fase adulta, após os 30 anos. 

Já a tricotilomania causa grandes falhas capilares até em pessoas jovens, na região da cabeça, barba ou em quaisquer outras partes do corpo e é sempre atribuída à ação de puxar, cometida pelo próprio adulto ou adolescente.   

Existem tratamentos?

Apesar de ser um assunto consideravelmente novo, a tricotilomania já chama a atenção de especialistas de diversas áreas que buscam formas mais assertivas de tratamento e prevenção. 

Atualmente, o mais indicado às pessoas nessa situação é a busca pelo acompanhamento psicológico. Claro, as terapias de base cerebral, como o Brainspotting, podem oferecer um grande diferencial nesses casos. Eventualmente, o tratamento também pode ser reforçado com medicamentos ou grupos de apoio, por exemplo.

Então a dica é a seguinte: se você se identificou com alguns dos pontos levantados aqui, é importante buscar auxílio junto aos profissionais adequados e confiáveis, e – mais do que qualquer coisa – se entender e compreender que a TTM, bem como outras disfunções, pode se desenvolver em qualquer pessoa por uma infinidade de motivos, e procurar ajuda é um ato de amor a si mesmo.