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Organização e Urgência


Quantas vezes adiamos coisas que queremos fazer porque surgiu algo pra resolver? Deixamos de estar próximos às pessoas que amamos porque as atividades e demandas do dia a dia nos consomem?
O Livro, “Mais Tempo Mais Dinheiro”, de Gustavo Cerbassi e Christian Barbosa, apresenta uma boa forma de pensarmos a esse respeito com um olhar um pouco diferente, principalmente para quem está acostumado com o olhar da Psicologia e das Ciências Humanas.
É um bom exemplo, aplicado a finanças e organização do tempo, de o quanto não temos claro ou deixamos de lado nossos objetivo e de como agimos por demandas emergenciais, desviando o foco do que realmente queremos em nossas vidas. Vale a pena a reflexão!!!

Novo Espaço Terapêutico

Meu objetivo, hoje, não é fazer com que vocês reflitam sobre um tema específico. Tudo bem, sei que este objetivo é um pouco pretensioso, mas na verdade é o que busco ao escrever por aqui. Mas voltando ao post de hoje, vou compartilhar uma importante conquista profissional. Esta semana começo a atender em um novo Espaço Terapêutico. Ainda não é a realização do sonho de ter uma clínica onde profissionais de diferentes áreas trabalham juntos, proporcionando o bem estar de nossos clientes, mas é o meu espaço, preparado com todo carinho para dar suporte às pessoas que me procuram com o objetivo de melhorar suas vidas.

A foto acima é da fachada do prédio, fica no bairro Santa Efigênia, região hospitalar de Belo Horizonte. Mas não pensem vocês que escolhi este lugar por ser região Hospitalar. Lógico que preciso de um bom ponto, onde as pessoas tenham acesso com facilidade. Mas escolhi essa região porque aqui eu posso ir a pé, que além de ser bom para a saúde é bom para o planeta.

E esta outra foto já é da minha nova sala. Ainda não está pronta, faltam alguns móveis que não chegaram, além de detalhes que tenho que ir montando com calma. Mas como é assim que está hoje, é assim que compartilho com vocês.

Obrigado pelo carinho de acompanharem o Blog.

E se meu trabalho não me traz prazer?

O ideal é sempre buscar um trabalho prazeroso, mas nem sempre isso é possível, ou mesmo que estejamos nos movimentando para isso, será um longo caminho. Então o que fazer para que nosso trabalho atual seja o melhor possível?

Para isso temos que pensar…
Será que conhecemos o objetivo final do nosso trabalho? Se conhecemos, será que costumamos nos lembrar dele?
Quantas vezes a rotina do dia a dia nos engole com atividades burocráticas que nos distanciam desse significado? Ficamos envolvidos com pequenos afazeres que não fazem o menor significado quando olhamos isoladamente, mas será que sabemos o quanto ele é importante para o resultado final??
Se formos para qualquer UTI de um bom hospital, por exemplo, veremos um monte de profissionais, cada um com um diferente papel. Todos estão ali para dar suporte aos cuidados médicos. Então pensamos que só o médico tem importância. Mas é claro que não é tão simples assim. Se tirarmos o fisioterapeuta, quantos pacientes poderão morrer por complicações respiratórias? Sem a enfermagem, quem vai administrar a medicação e monitorar a cada instante a evolução do paciente? E mesmo a faxineira, a quem pouca importância é dada, será que o papel dela é tão simples assim? Será que se ela não souber da importância de uma limpeza diferenciada, específica para aquele ambiente, mesmo que tudo esteja aparentemente limpo, não poderá existir um grande risco de contaminação?
Se toda a equipe, do médico à faxineira, não tiver claro o objetivo maior que é a saúde do paciente, pequenas ações podem ser negligenciadas e ocasionar risco a esse objetivo maior.
Então, qual a importância do seu trabalho para o seu objetivo final? Como você poderá estar atento a isso, se deixar o “corre, corre” engolir seus pensamentos?

(Continuarei…)

“Intimidade gera falta de respeito!!!”


Quanto mais conhecemos e amamos uma pessoa, mais sabemos seus pontos fracos e dificuldades, mesmo porque, em muitos momentos, as apoiamos. Então por que falar em falta de respeito? Talvez essa não seja a melhor palavra, mas como foi assim que ouvi essa frase, preferi não modificar. Mas quero falar das situações em que nos magoamos ou nos desentendemos com essas pessoas tão queridas.
Vocês já repararam que, quanto mais e melhor conhecemos alguém, maior a nossa capacidade de dizer aquilo que mais magoa? Mas por que será que fazemos isso? Por pura maldade? Normalmente fazemos isso porque também estamos magoados. Dizemos essas coisas não por acreditar de fato nelas, mas porque, infelizmente, a mágoa que nos atormenta nos impulsiona a retribuir na mesma moeda. São aquelas situações que, em geral, mal terminamos de dizer e já nos arrependemos, mas muitas vezes não conseguimos ou não temos coragem de voltar atrás. Então o que podemos fazer?
Não tenho a pretensão de dar uma resposta, apenas levar as pessoas a pensar e discutir sobre isso. Afinal de contas, o que nos cabe para mudar essa situação? Como transformar esse ciclo de mágoa em amor?

Espontaneidade e Adequação


Isso até parece um contrassenso!!! Realmente, mas são palavras que, pelo menos para o Psicodrama, são extremamente atreladas. Quando pensamos num ser humano em relação, a qualidade dessa relação é fundamental para a qualidade de vida.
Moreno dizia que fazer o que me vem à cabeça, quando eu bem entender, não é espontaneidade, e sim o adoecimento dela. Assim, pensar que a espontaneidade, para ser efetiva, deve ser adequada, é pensar que esta adequação não está apenas para o outro ou para quem atua, mas sim para a relação estabelecida.
Pensando por exemplo numa situação de trabalho, muitas vezes o espontâneo criativo está na capacidade de dizer ao chefe uma coisa que ninguém teria coragem de dizer, mas de uma forma que ele seja capaz de ouvir, entender e ainda te agradecer.
(Imagem retirada do Blog Jorge Amaral)

Criar!!! Que bicho é esse??

Tem dias em que a gente se pergunta: “será que existe alguma coisa mais difícil para o ser humano do que mudar?”
É claro que não podemos elencar dificuldades, afinal de contas elas são muito pessoais, mas muitas vezes observamos o quanto as pessoas sofrem ao lidar com a necessidade de uma mudança que, às vezes, não dão conta de realizar.
O que mais assusta é o quanto as crianças são capazes de criar e recriar a realidade, e ao envelhecermos, ficamos cada vez mais rígidos, mais conservados*. Será que queremos nos tornar estátuas vivas? Acredito que a maioria de nós dirá que não.
Ver uma pessoa libertando-se dessa couraça e abrindo-se à possibilidade de criar, arriscando-se de forma espontânea na vida, é um dos melhores retornos que um terapeuta pode ver em seus clientes. Pois a possibilidade de criar pode ser o melhor combustível para a qualidade de vida das pessoas.

* Conservado, para o Psicodrama, é qualquer coisa definida, pronta. Elas são muito úteis, mas se tornam um problema quando tentamos aplicá-las em qualquer situação onde elas podem não ser a melhor saída.
(Imagem retirada do Blog do Frid)