Você já ouviu falar da fibromialgia? Ainda repleta de mistérios para a ciência, essa enfermidade se manifesta como fortes dores crônicas no corpo e, a cada 10 casos, 9 são em mulheres, um fator que ainda não possui clara explicação para a medicina.
Diagnóstico
Essa é justamente uma das maiores dificuldades em relação à fibromialgia, o seu próprio diagnóstico acontece em muitas ocasiões por meio de um processo de exclusão. São levados em consideração diversos sintomas e características, que de forma minuciosa são analisadas e atribuídas a diversas outras disfunções.
E quando os tratamentos para esses outros diagnósticos não surtem o devido efeito, aí vem a possibilidade da fibromialgia, disfunção que atinge, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, cerca de 3% da população brasileira, o que corresponde a aproximadamente 7 milhões de pessoas.
Existe tratamento certo?
Essa complexidade não fica só no diagnóstico, vale também para o tratamento dessas dores no corpo, que podem ser, inclusive, variantes e mutantes. Na maioria dos casos, começa nas articulações e, posteriormente, se espalha pelo corpo, podendo até ganhar intensidade.
A primeira ação, geralmente, se dá com o uso de medicamentos analgésicos para aliviar a dor, o que não trata a causa e os sintomas. Por isso, é fundamental sempre procurar especialistas o quanto antes e não ficar “mascarando” as dores com medicamentos sem prescrição.
Psicologia
A psicologia é uma das ferramentas para tratar a fibromialgia, já que ela tem um componente psicológico que impacta no aspecto físico. Geralmente, essas dores podem ser ocasionadas por traumas e momentos difíceis vividos há mais tempo, no passado mais longo ou próximo em sua vida.
Isso se dá porque o nosso corpo, assim como a mente, tem memória e pode acomular essas questões que são externalizadas posteriormente. Então, é bom você se atentar a esses fatores quando as dores surgirem e no momento do diagnóstico, assim conseguindo agir e potencializar o melhor tipo de tratamento para eliminar os sinais dessa doença tanto na sua mente quanto no corpo.
É importante salientar que, além de traumas e lembranças, a fibromialgia também pode estar diretamente relacionada a outras questões, como a fadiga, ansiedade, depressão, alterações no sono, bipolaridade e outras disfunções psicológicas.
O que fazer?
Quando o assunto for saúde, o indicado sempre é procurar os(as) especialistas indicados(as). E caso você já venha sentido essas dores constantes, saiba que a terapia pode sim ajudar. Afinal, mente e corpo precisam estar em sincronia para o melhor do seu bem-estar.
Nos últimos anos, a tecnologia passou a ser cada vez mais utilizada para permitir a comunicação entre as pessoas, que gradativamente foram se familiarizando com essa forma de interação.
De maneira geral, o atendimento psicológico para adultos usa a interação pela fala e o estímulo à autopercepção dos pacientes para promover mudanças e autoconhecimento. Esses objetivos podem ser (e têm sido) alcançados pelos processos psicoterapêuticos online. Assim como na forma presencial, o estabelecimento de vínculo entre terapeuta e paciente é fundamental e também deve considerar as especificidades e necessidades de cada paciente.
A Psicoterapia online facilita o acesso?
A utilização do atendimento mediado pelos recursos tecnológicos expande as possibilidades de acesso a esse serviço da psicologia, e permite que os pacientes busquem profissionais com características e capacitações específicas fora da região onde moram. Esse é um recurso valioso, por exemplo, para quem vive em um país estrangeiro e não tem acesso a profissionais e acompanhamentos que tenham a mesma língua materna.
Como ela acontece?
As sessões se dão, principalmente, de forma síncrona, ou seja, a conversa entre as pessoas acontece no mesmo lugar digital e no mesmo período de tempo em que ambos tenham a possibilidade de emitir voz e imagem. A videochamada é um recurso importante para facilitar o rapport e a comunicação não verbal. Nos casos em que isso não é possível, como em falhas técnicas, pode ser utilizada a chamada de voz.
Em situações nas quais é necessário suporte pontual, como direcionamento de tarefas entre sessões, pode ser usada uma comunicação assíncrona, ou seja, quando uma mensagem de voz, texto ou vídeo pode ser acessada e respondida em um momento diferente de quando foi enviada.
O setting terapêutico muda com relação ao atendimento presencial. Neste, o terapeuta é o principal responsável pela sua organização e montagem. No online, cliente e psicólogo precisam organizar seus respectivos espaços físicos onde a sessão será realizada. Isso envolve, por exemplo, negociar com as pessoas com quem se vive para respeitarem o tempo e privacidade da sessão, atentar para uma iluminação que torna o ambiente mais confortável e verificar a qualidade e estabilidade da conexão de internet para uma boa captação de áudio e imagem. Outro ponto é a vantagem que as mãos livres dão ao cliente de se expressar com liberdade e conforto. Na impossibilidade de uso do computador, um suporte para o celular ou tablet pode auxiliar bastante.
Quais ferramentas e recursos são usadas?
O acesso pode ser realizado tanto via celular, tablet ou computador. A vantagem do celular é a familiaridade das pessoas com ele. Por outro lado, é mais vulnerável a interrupções como notificações e chamadas. O tablet tende a ser menos exposto nesse aspecto. O computador oferece maior diversidade de manejos, como a integração de música estéreo (para áudio biolaterais, por exemplo) durante o atendimento ou, ainda, a possibilidade de conexão via cabo, que é mais estável do que uma conexão wi-fi.
Algumas ferramentas têm sido mais utilizadas para fazer os atendimentos online, como WhatsApp, Skype e Zoom. De maneira geral, há um grande debate sobre a vulnerabilidade dos sistemas que possibilitam a comunicação mediada pela tecnologia, sendo importante atentar para as medidas de segurança e a rapidez das empresas em darem respostas para manter a segurança e a estabilidade da conversa.
O Whatsapp é recomendado para os momentos de interrupção dos meios de comunicação preferenciais, como Skype e Zoom. Como ele é bastante difundido e prático, por isso, mantê-lo como uma alternativa disponível é importante, caso a ferramenta principal falhe.
O Skype, em geral, é o preferido pelos pacientes que já o conhecem, tanto pelo costume, como pela facilidade do uso. Já o Zoomrealiza conexões integradas de internet e telefonia (integra, na mesma sessão, o vídeo pela internet e o áudio pela ligação telefônica), permitindo uma boa sessão em caso de instabilidade da conexão da internet. É um recurso especialmente conveniente para pessoas que vivem em lugares remotos.
Como fica o resultado?
As interações virtuais passaram compor mais uma ferramenta para o atendimento em Saúde Mental e para a busca por qualidade de vida, ampliando as possibilidades de acesso e escolha do terapeuta. Assim, o atendimento online integra novas possibilidades de cuidado e pode se articular ou não com o atendimento presencial, tal como oferecer sessões presenciais esporádicas. Portanto, o atendimento online não se contrapõem com o atendimento presencial, mas soma-se a este, potencializando os processos terapêuticos.
“Você já conhece a Neurobiologia Interpessoal? Ela é um estudo onde se é aglomerado as mais diversas áreas da ciência e analisado como elas se aplicam à vida das pessoas. É uma forma muito eficaz de compreender os aspectos que podem causar a real diferença em nossas vidas e entender como podemos lidar com eles.
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Primeiro gostaria de dizer que me sinto desconfortável de falar de um tema cujo o protagonismo não me pertence. Entretanto, também não me sinto confortável em simplesmente dar os Parabéns às Mulheres, nem tão pouco em ficar calado ao longo de todo o dia.
Eu aprendi com os homens que eu deveria comemorar o 8 de março. Mas aprendi com as Mulheres que essa é uma data que, tanto pode ser questionada, quanto comemorada. Por isso opto por ficar com a reflexão das diferentes falas e posturas que vejo nas Mulheres com que convivo.
Começo então essa reflexão lembrando que muitos se referem a essa data por solidariedade ao massacre de 125 Mulheres queimadas ao serem trancadas em uma fábrica têxtil em NY em 1911 porque lutavam por melhores condições de trabalho. E a proposta de ‘comemoração’ nasce no movimento feminista/trabalhista. http://www.scielo.br/pdf/ref/v9n2/8643.pdf
Olhando assim, eu vejo uma data que nos demanda o reconhecimento de todo o sexismo perpetrado por uma sociedade machista às Mulheres. E especialmente o reconhecimento da carência de humildade masculina que vivemos para que de fato os diretos se tornem iguais.
Na clínica, eu lido diariamente com mulheres que tiveram sua dignidade e autoestima destruídas não só por traumas perpetrados por homens, mas por pequenos comportamentos e discursos reproduzidos em toda a sociedade. Com os quais continuo lutando diariamente comigo mesmo para parar de reproduzir.
Isso para mim é algo a comemorar!!
Comemorar cada pequena reprodução sexista que tomo consciência e paro de reproduzir!!
Comemorar cada mudança, cada retomada de protagonismo que percebo nas Mulheres com quem convivo!!
Cada direito garantido e respeitado no dia a dia entre as pessoas!!
São coisas a comemorar!!
Para mim, 8 de março é mais um dos dias de exercício e reconhecimento de tudo que ainda temos por melhorar nesse mundo.
Direitos Iguais! Respeito às Diferenças!
Gostaria de finalizar agradecendo as Mulheres que que questionaram a respeito desse texto, me ajudando a faze-lo de uma forma melhor. Ani, Larissa e Julie.
Daniel Gabarra é Trainer de Brainspotting, Supervisor e Facilitador de EMDR, Trainer de PNL, Especialista em Psicodrama e Graduado em Psicologia pela UFSCar. Diretor Fundador e Ex-presidente da Associação Brasileira de Brainspotting,