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Papai, eu to com fome!!

Essa até parece uma frase comum, mas se pensarmos na criação de nossos pais (ou avós para os mais jovens), comida, o cuidar da casa e da família, eram responsabilidades exclusivas das mulheres. Pensando nisso, cada dia é mais fácil encontrarmos os homens assumindo as responsabilidades da criação dos filhos e da casa, tanto ou até mais, que as mulheres. Poderíamos dizer que esse é um avanço, uma conquista das mulheres. Será??
Acredito até que seja, mas não apenas das mulheres, mas dos homens também. O prazer e felicidade que um pai pode ter ao lado do seu filho e que até quase o final do século passado lhe era negado pois ele tinha a responsabilidade de ‘colocar dinheiro dentro de casa’ é uma dádiva para homem. Mas apesar da virada do século, muitos homens ainda não se deram conta do que estão perdendo. Acho sempre interessante parar para pensar.
Se você é pai, se sente próximo de seus filhos? Mesmo que sim, será que não poderia aproveitar ainda mais esses momentos?
Mas se você é mãe, acho que vale a pena pensar do mesmo modo, afinal de contas, não deixe que os papéis ditos ‘masculinos’ atrapalhem seu carinho e amor aos filhos.

Adesão ao Tratamento


Muito se fala de resistência e adesão ao tratamento, seja na psicologia ou em outras áreas, como a medicina. No caso de doenças crônicas, em geral, esta é uma questão muito delicada. Mas não pretendo falar dos aspectos da adesão ao tratamento médico.
Pretendo falar do quanto nos apegamos a uma determinada forma de agir ou responder a uma situação. Se, em algum momento, aprendemos a reagir assim, de alguma forma isso nos foi útil. Talvez até tenha sido o que de melhor poderíamos ter feito naquela situação*. O problema não é termos agido dessa ou daquela maneira. O que nos atrapalha é continuar reagindo da mesma forma, sem ao menos conseguirmos ver a situação por outro ângulo. Muitas vezes não percebemos que fazemos isso ou, se percebemos, temos muita dificuldade em mudar. É como se o apego àquela situação ou forma de agir fosse mais forte que nós mesmos, como se ela estivesse entranhada em nosso corpo. A psicoterapia vem nos ajudar a entender e lidar com isso, abrindo a possibilidade de agirmos, ou nos permitir o direito de escolher como agir. Neste aspecto, o EMDR se mostra uma ferramenta fantástica.
Mas o que isso tem haver com adesão ao tratamento?
Quantas vezes temos que abrir mão de alguma coisa para seguirmos em frente? Escolher um caminho não implica em renunciar ao outro?
Então vamos ter coragem, coragem pra enfrentar, coragem para nos permitir escolher qual caminho queremos.

*Quando aplicamos EMDR, em geral isso aparece com muita clareza.

Fantasma, cadê?? Já passou!!!

No dia a dia da clínica acabamos nos acostumando a determinados fantasmas de nossos clientes que, quando surgem, exigem que continuemos com calma, cautela. Afinal de contas, quem não tem um fantasma que, toda vez que aparece, faz com que a gente corra pra acender a luz e não poder mais vê-lo? Na verdade, a maioria das pessoas precisa espiar com calma esse fantasma, ir se aproximando devagar, para depois de algum tempo encará-lo de frente.
Mas como sempre, algumas pessoas nos surpreendem e, quando a gente se dá conta, ela já encarou o fantasma de frente e não nos cabe outra coisa a não ser estar ao lado para ajudar no que for necessário. São essas pessoas que nos mostram a força que o ser humano tem dentro de si e que, na verdade, os que ainda não conseguem encarar seus fantasmas, ainda não encontraram essa forma, e nós terapeutas temos que ajudá-los a encontrar. Mas essa força não está escondida, está dentro de cada um de nós, talvez apenas ofuscada pelos próprios fantasmas.

Novo Espaço Terapêutico

Meu objetivo, hoje, não é fazer com que vocês reflitam sobre um tema específico. Tudo bem, sei que este objetivo é um pouco pretensioso, mas na verdade é o que busco ao escrever por aqui. Mas voltando ao post de hoje, vou compartilhar uma importante conquista profissional. Esta semana começo a atender em um novo Espaço Terapêutico. Ainda não é a realização do sonho de ter uma clínica onde profissionais de diferentes áreas trabalham juntos, proporcionando o bem estar de nossos clientes, mas é o meu espaço, preparado com todo carinho para dar suporte às pessoas que me procuram com o objetivo de melhorar suas vidas.

A foto acima é da fachada do prédio, fica no bairro Santa Efigênia, região hospitalar de Belo Horizonte. Mas não pensem vocês que escolhi este lugar por ser região Hospitalar. Lógico que preciso de um bom ponto, onde as pessoas tenham acesso com facilidade. Mas escolhi essa região porque aqui eu posso ir a pé, que além de ser bom para a saúde é bom para o planeta.

E esta outra foto já é da minha nova sala. Ainda não está pronta, faltam alguns móveis que não chegaram, além de detalhes que tenho que ir montando com calma. Mas como é assim que está hoje, é assim que compartilho com vocês.

Obrigado pelo carinho de acompanharem o Blog.

E se meu trabalho não me traz prazer?

O ideal é sempre buscar um trabalho prazeroso, mas nem sempre isso é possível, ou mesmo que estejamos nos movimentando para isso, será um longo caminho. Então o que fazer para que nosso trabalho atual seja o melhor possível?

Para isso temos que pensar…
Será que conhecemos o objetivo final do nosso trabalho? Se conhecemos, será que costumamos nos lembrar dele?
Quantas vezes a rotina do dia a dia nos engole com atividades burocráticas que nos distanciam desse significado? Ficamos envolvidos com pequenos afazeres que não fazem o menor significado quando olhamos isoladamente, mas será que sabemos o quanto ele é importante para o resultado final??
Se formos para qualquer UTI de um bom hospital, por exemplo, veremos um monte de profissionais, cada um com um diferente papel. Todos estão ali para dar suporte aos cuidados médicos. Então pensamos que só o médico tem importância. Mas é claro que não é tão simples assim. Se tirarmos o fisioterapeuta, quantos pacientes poderão morrer por complicações respiratórias? Sem a enfermagem, quem vai administrar a medicação e monitorar a cada instante a evolução do paciente? E mesmo a faxineira, a quem pouca importância é dada, será que o papel dela é tão simples assim? Será que se ela não souber da importância de uma limpeza diferenciada, específica para aquele ambiente, mesmo que tudo esteja aparentemente limpo, não poderá existir um grande risco de contaminação?
Se toda a equipe, do médico à faxineira, não tiver claro o objetivo maior que é a saúde do paciente, pequenas ações podem ser negligenciadas e ocasionar risco a esse objetivo maior.
Então, qual a importância do seu trabalho para o seu objetivo final? Como você poderá estar atento a isso, se deixar o “corre, corre” engolir seus pensamentos?

(Continuarei…)

Semana corrida

Oi para todos,
essa semana foi tão atordoada de novidades e correrias que só agora me dei conta que não postei na quarta-feira.
abraços

Daniel