por Daniel Gabarra | ago 25, 2020 | inteligência emocional
O que você pensa sobre inteligência emocional? Uma habilidade de se manter no controle das situações e encontrar as melhores maneiras de resolver conflitos? Bom, isso pode sim ser relacionado à essa característica fortemente presente em algumas pessoas.
Na prática psicológica, essa capacidade é descrita como o reconhecimento e a avaliação de seus próprios pensamentos e sentimentos – bem como das outras pessoas – e em conseguir lidar com eles em diversas circunstâncias. Ou seja, as pessoas com essa capacitação tendem mesmo a se destacar como líderes, seja no trabalho, em casa com a família e até entre os amigos.
Virtude buscada em grandes profissionais
Possuir inteligência emocional é fundamental para alcançarmos o melhor em nossas vidas, e quando o assunto for a carreira profissional, isso é mais essencial ainda. Tão importante quanto a sabedoria intelectual e as habilidades para a função a ser desempenhada, um profissional de destaque também é caracterizado pelo equilíbrio psicológico.
Isso vale, também, para cargos de liderança nos quais as relações interpessoais podem demandar ainda mais controle emocional para lidar com conflitos, interesses e várias outras questões do ambiente de trabalho.
Não à toa, nos dias atuais grandes empresas prezam tanto por esse aspecto que chegam a oferecer o acompanhamento psicológico em suas instituições com o objetivo de evidenciar essa qualidade muito importante em seus funcionários. Além, é claro, de buscar isso no momento da contratação de novos membros para suas equipes.
Relações da vida mais saudáveis
Claro, ter inteligência emocional vai muito além de conseguir mais sucesso profissional. Isso tem a ver com a melhoria das suas relações sociais e pessoais, seja com a família ou com os amigos, e até mesmo em relacionamentos amorosos.
Afinal, quando você consegue se compreender melhor, consequentemente desenvolve a habilidade de aceitar e entender as outras pessoas, suas próprias fraquezas, qualidades e quase tudo aquilo que possa envolver o convívio social, independentemente do grau de proximidade com os indivíduos.
Com ter mais inteligência emocional?
Algumas pessoas possuem essa característica em sua essência, como se fosse um dom atribuído à ela, e, com o passar do tempo, aperfeiçoado. Já outros seres tendem a desenvolver essa proeza com suas próprias experiências e vivências, assim como tem muita gente que trabalha em si mesmo para alcançar essa habilidade.
O que pode ser complexo e demanda dedicação, autoconhecimento, empatia, bastante senso social e muitas outras características que podem ser alcançadas, desenvolvidas e aperfeiçoadas com o acompanhamento psicológico.
Fato é que com a inteligência emocional você tem muito a ganhar, é um fator que tem o poder de ressignificar muita coisa no seu dia a dia e proporcionar sua caminhada para uma vida com relações muito mais saudáveis.
Claro, você pode e deve ter ajuda para alcançar tudo isso. Estou à disposição para te acompanhar nessa jornada. Acesse para conhecer mais e, quem sabe, agendar até uma conversa online: https://bit.ly/2Fmccto.
por Daniel Gabarra | ago 17, 2020 | fakes news
Quando falamos em fake news, qual a primeira coisa que vem à sua mente? Uma informação sem noção que viu hoje no grupo da família no WhatsApp ou aquele link “sem pé nem cabeça” que um colega do trabalho compartilhou no Facebook?
Essas são características básicas que, geralmente, servem para identificar uma notícia falsa que começa a surgir nas redes sociais, chegam às conversas e debates e, em alguns casos, moldam até os pensamentos das pessoas.
Mas, de fato, por que as pessoas são tão atraídas por notícias falsas desde as mais comuns até as completamente inacreditáveis? É só continuar lendo para descobrir.
Os fakes e os fatos dos acontecimentos
Certamente você ouviu bastante o termo “fake news” nos últimos meses, e isso acontece porque as notícias falsas ganham ainda mais proporção quando surgem grandes acontecimentos, e, convenhamos, além da pandemia do novo coronavírus, têm acontecido muitas outras coisas no Brasil e no mundo.
Na prática, esse termo serve para denominar as notícias falsas sobre quaisquer assuntos em debate, e neste ano uma das grandes vítimas dessa prática considerada criminosa, muito comum nas mídias online, é a pandemia da COVID-19.
Para exemplificar isso, vamos falar sobre o coronavírus, que ainda gera muito debate e informações falaciosas. A cada dia surgem novas histórias sobre o surgimento dessa doença e até mesmo sobre seus tratamentos, fato que só serve para atrapalhar na conscientização da população sobre os procedimentos corretos a serem realizados.
Personalidade controladora e as notícias falsas
É difícil encontrar alguém que simplesmente aceite que tal questão não possui uma explicação imediata, e isso aliado à mania de controle humana até sobre as questões que fogem de seu alcance mais a sensação de não preenchimento sobre um fato e a falta resoluções, resulta em hipóteses, o famoso “ligar uma coisa à outra, um ponto ao outro”.
Isso explica, por exemplo, o motivo de tanta gente acreditar que o vírus foi criado por laboratórios orientais, já que os primeiros casos da doença foram relatados na China e sem uma causa plausível para nossa realidade cultural e social do ocidente.
Ou seja, é muito mais fácil para as pessoas aqui acreditarem que um país criou um vírus com múltiplos objetivos do que compreender que as respostas ainda sejam desconhecidas.
A atração pelo irreal
Essa atração pelo que não é real, pelas notícias falsas, também faz parte de um processo de fuga da realidade comumente praticado de forma consciente e inconsciente pelas pessoas. O irreal é mais atrativo, ele mexe com nosso imaginário e passa a fazer muito sentido, quase que nos desconectando do nosso ser racional.
Além disso, a busca excessiva por respostas acaba nos atrapalhando na hora de disseminar se aquilo pode ou não ser verídico, se for o suficiente para saciar esse desejo de resolução de um fato, então podemos entendemos como real.
Evitando as fakes news
Para não cair mais nos falsos contos das notícias falsas e não prejudicar a vida de alguém ou fazer uma falácia sobre fatos históricos atuais ou do passado, é importante que você só reproduza a informação se tiver muita certeza sobre ela.
Certeza que vem por meio de pesquisas que podem ser feitas rapidamentes na própria internet, em sites confiáveis, claro. No WhatsApp, por exemplo, já é possível pesquisar a veracidade de mensagens compartilhadas de forma muito prática.
E não se esqueça, também, de outra coisa importante: a vida não é uma fórmula exata, algumas coisas demoram a fazer sentido, assim como para encontrar as respostas que desejamos. E está tudo bem, não se preocupe, faz parte e são essas incertezas que podem nos tornar especiais.
por Daniel Gabarra | jul 30, 2020 | tricotilomania
Você já ouviu falar da tricotilomania (TTM)? É uma desordem comportamental crônica caracterizada pela ação de arrancar, compulsivamente, fios do couro cabeludo ou de quaisquer outras regiões do corpo.
E apesar de causar estranhamento num primeiro momento, esse comportamento é bem mais comum do que você imagina e, em boa parte das ocasiões, é feito de forma involuntária. Entretanto, a falta de conhecimento da maioria das pessoas é atribuída ao reconhecimento da TTM como uma disfunção mais recente.
Para se ter uma ideia da gravidade dessa ação, ela é tão intensa que acaba resultando em grandes falhas capilares, agravando questões com baixa autoestima, depressão e outras possíveis condições já existentes, mas ainda silenciadas, na pessoa em questão.
Por que a TTM acontece?
Geralmente, as pessoas que desenvolvem a TTM relacionam esse ato a um período ou estado vivido marcado por algumas características, entre as principais estão:
- Tensão excessiva
- Tristeza
- Estresse
- Agitação
- Angústia
- Mudanças drásticas
- Ansiedade
A ação de arrancar os fios, em meio a essas situações, se torna prazerosa e aliviante, transformando essa condição em um refúgio. Logo, a pessoa passa a repetir diversas vezes de forma intencional ou automática e, até mesmo, inconsciente.
Além disso, essa disfunção comportamental pode estar atribuída a traumas e vivências que possam ter deixado marcas negativas na pessoa, desencadeando a tricotilomania, geralmente, na adolescência ou na fase adulta.
Diferença entre queda de cabelo e TTM
É comum haver queda de cabelo entre homens e mulheres, e isso pode estar atribuído à genética e vários outros fatores. Contudo, isso acontece de forma involuntária, sem a ação humana, e, geralmente, na fase adulta, após os 30 anos.
Já a tricotilomania causa grandes falhas capilares até em pessoas jovens, na região da cabeça, barba ou em quaisquer outras partes do corpo e é sempre atribuída à ação de puxar, cometida pelo próprio adulto ou adolescente.
Existem tratamentos?
Apesar de ser um assunto consideravelmente novo, a tricotilomania já chama a atenção de especialistas de diversas áreas que buscam formas mais assertivas de tratamento e prevenção.
Atualmente, o mais indicado às pessoas nessa situação é a busca pelo acompanhamento psicológico. Claro, as terapias de base cerebral, como o Brainspotting, podem oferecer um grande diferencial nesses casos. Eventualmente, o tratamento também pode ser reforçado com medicamentos ou grupos de apoio, por exemplo.
Então a dica é a seguinte: se você se identificou com alguns dos pontos levantados aqui, é importante buscar auxílio junto aos profissionais adequados e confiáveis, e – mais do que qualquer coisa – se entender e compreender que a TTM, bem como outras disfunções, pode se desenvolver em qualquer pessoa por uma infinidade de motivos, e procurar ajuda é um ato de amor a si mesmo.
por Daniel Gabarra | jul 28, 2020 | saúde mental
O mundo vem vivendo grandes mudanças, seja na forma como nos comunicamos, vestimos ou nos divertimos, por exemplo. Sim, quase tudo tem passado por transformações, quebrando costumes antigos que não fazem mais sentido no século XXI.
Mas, mesmo assim, algumas coisas ainda enfrentam muitas dificuldades para mudar. Uma delas é a preocupação dos homens com a saúde, principalmente a mental. Mesmo nos dias atuais, a saúde masculina não é debatida como deveria, e quando se trata do aspecto psicológico, isso ocorre menos ainda.
Bem-estar psicológico masculino na prática
Segundo dados de uma pesquisa realizada pela revista Saúde, ⅓ dos homens enxerga o aspecto psicológico como o maior obstáculo para se ter mais qualidade de vida. E isso era de se imaginar, já que boa parte do sexo masculino só procura o acompanhamento mental em situações mais extremas, quando são encaminhados ou entendem que essa é a última alternativa para a resolução de seus conflitos.
Ou seja, raramente se busca a ajuda do profissional da psicologia de forma preventiva, como uma das primeiras vias de tratamento ou, até mesmo, para potencializar sua qualidade de vida, como é indicado para qualquer pessoa, independentemente de sexo.
Por que isso ainda acontece?
Essa questão não é recente, faz parte de uma construção social bem antiga e que é fundamentada no preconceito e no falso mito de que os homens são menos suscetíveis a doenças, relacionada àquela ideia de força extrema e de invencibilidade, atribuída aos meninos ainda nos primeiros anos da vida.
Afinal, quem aqui nunca ouviu aquela história de que “homem não chora”? E esse é só um exemplo, entre milhares, que traz à tona a questão do tabu ainda existente quando tratamos da saúde masculina.
O que fazer para mudar esse cenário?
Obviamente, assim como qualquer pessoa, todos os homens estão propícios a problemas físicos e psicológicos, e buscar ajuda médica não é só necessário, como é um direito de todos.
E se você é homem e nunca separou um tempo para dar a devida atenção ao seu aspecto psicológico, reflita e entenda que você pode, deve e merece ter mais bem-estar na sua rotina, além de não ter a obrigação de ser “durão” ou viver reprimindo seus próprios sentimentos.
Essa conscientização vale para todos e todas, o incentivo e o apoio também é fundamental na busca por mais saúde e na quebra desse costume que só traz malefícios para os indivíduos e a sociedade como um todo. Afinal, quando estamos de bem com nós mesmos, conseguimos lidar melhor com o mundo e quem mais está ao nosso redor.
Tudo isso tem a ver com você e com quem ama, para se sentirem realmente bem. Não há motivos para inibir esse cuidado. E para te ajudar, estou à sua disposição. Que tal entrar em contato e agendar uma possível conversa?
por Daniel Gabarra | jun 25, 2020 | insônia
O isolamento social já está chegando no seu terceiro mês pra muita gente, ou seja, fazem mais de 90 dias que nossas vidas mudaram completamente. E os impactos desta mudança já se tornaram evidentes e, entre eles, está a insônia.
Mas porquê isso acontece? Por qual motivo o nosso sono fica desregulado mesmo nos casos em que continuamos trabalhando, de casa, e nos mesmos horários? Existem algumas explicações pra isso e são elas, e suas possíveis soluções, que vamos te contar hoje.
O hormônio do estresse
Você já ouviu falar do cortisol? Ele é o hormônio do estresse, que é liberado em nosso corpo, geralmente, durante as manhãs. A função do cortisol é ajudar o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue. Ou seja, ela é fundamental para nosso corpo.
O nível desse hormônio é variável de acordo com as atividades praticadas por cada pessoa no cotidiano e costuma ser desenvolvido de forma mais intensa ao acordarmos, e vai diminuindo no decorrer do dia.
Então, seguindo essa lógica, se passamos a seguir uma rotina mais caseira, sem enfrentar o trânsito e a habitual correria, o cortisol se mantém no nosso corpo e pode ser produzido pelo organismo inclusive à noite, provocando a dificuldade de dormir. É por isso, por exemplo, que a prática de exercícios é atribuída ao combate à insônia. Além disso, níveis constantemente elevados de cortisol inibem a neurogênese e aumenta o risco da resposta de trauma psicológico aos eventos.
Soluções
Relógio fisiológico
A mudança do nosso ritmo de vida, sem sair de casa, comendo em locais diferentes e, até mesmo, dormindo mais tarde ou cedo, afeta diretamente a liberação desse hormônio. Por isso, Tente aproximar seus horários aos dos que eram praticados antes, assim você manterá seu próprio equilíbrio hormonal e estará mais disponível para quando tudo isso passar.
Acompanhamento psicológico
A questão mental também está atrelada a tudo isso, afinal, com essas mudanças ficamos mais expostos a problemas relacionados ao estresse e ansiedade. Por isso, o acompanhamento com o profissional da psicologia não pode parar. A terapia online é uma ótima alternativa para este momento e proporcionar mais bem-estar mental para sua quarentena. Bem como o Brainspotting, que pode ser especialmente eficaz para ajudar o organismo a equilibrar os níveis do cortisol.
Diversão e trabalho
O lazer também precisa de atenção, ele vai ajudar a manter nossa estabilidade mental e corporal. Então busque por atividades que vá te proporcionar leveza e bons sorrisos, mas, claro, de casa!
Com o trabalho não é diferente: se você continua desempenhando sua atividade profissional pelo home office, mantenha os horários de início, almoço e término similares ao do presencial, antes do isolamento.
Caso tenha paralisado sua função, procure outra ocupação caseira no período que seria destinado ao trabalho. Tente ler, cozinhar, estudar e tudo mais que for trazer benefícios para sua vida agora e quando tudo voltar ao normal.
Atividades físicas
Como te contamos, a exercitação do corpo ajuda na diminuição do cortisol durante o dia e, consequentemente, diminui os riscos da insônia. Então já pode investir nos aplicativos de exercícios à distância e colocá-los em prática. Vai valer a pena em todos os aspectos da sua rotina.
Bom, são dicas que podem ser adicionadas ao seu dia a dia com tranquilidade e já podemos tentar praticá-las hoje mesmo. Vamos lá? Depois me conta se seu sono está de acordo com o que você gostaria. Combinado?