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O racismo e seus impactos à saúde mental

O racismo e seus impactos à saúde mental

É possível calcular os impactos do racismo à saúde mental das pessoas que o sofrem? Você sabia que jovens negros chegam a ter 45% mais chances de desenvolver depressão do que brancos? E, obviamente, o racismo tem grande importância nesse número. 

Esses são dois questionamentos que podem até se responder, mas essa questão está longe de ganhar uma solução ou até mesmo um cálculo que possa evidenciar o quanto o preconceito de raça pode ser prejudicial ao bem-estar psicológico dos indivíduos.

Cabelo malvado? 

Para se ter uma ideia dessa construção social que é o racismo e, consequentemente, seus impactos, desde cedo pessoas que não têm os fios lisos são obrigadas a ouvir que “o cabelo é ruim”. Isso, por si só, já evidencia o quão prejudicial é à autoestima, principalmente dos mais jovens. 

Afinal, cabelo é tudo igual, nenhum é malvado para ser considerado ruim, não é mesmo?! 

Mas esse é só um exemplo entre milhares de circunstâncias que tentam colocar um grupo de pessoas como inferiores, em ações que vão desde essa citada até as gírias, ditados e expressões relacionadas à época da escravidão e à margialização do povo preto que persistem nos dias atuais. 

Sendo assim, podemos concluir que vivemos em uma sociedade pautada pelo racismo estrutural que moldou a nossa construção social. 

O que fazer para mudar esse cenário? 

Muita coisa já mudou e, claro, isso foi conquistado com luta! Porém, a cada dia fica mais evidente que ainda é pouco, principalmente em relação ao cuidado psicoterapêutico de homens, mulheres, jovens e crianças negras. 

Para isso, existem ações como o Mês da Consciência Negra, período que evidencia essa discussão tão importante para todos os segmentos da sociedade, inclusive o da saúde mental

Diante desse cenário, mais importante do que calcular esse impacto, é propor ações que possam reverter essa situação. 

Então, não só nesta época, mas sempre, é dever de todas as pessoas não apenas ser contra o racismo, mas também ser antirracista no dia a dia em qualquer circunstância.

Sendo antirracista no dia a dia 

  • O primeiro passo, claro, é não ser racista. É ter empatia e aceitar que alguns termos, apesar de para vocês (branco) não terem nada demais, são sim ofensivos, machucam e ferem a autoestima física e psicológica das pessoas.
  • A segunda etapa é a de pesquisar e estudar sobre o tema, mas sempre lembrando que teoria nenhuma vai sobrepor a vivência de quem passa e sofre com isso.
  • Oferecer ajuda e reportar qualquer tipo de prática racista é dever de qualquer pessoa. Vale ressaltar que racismo é crime e, assim como qualquer outro, deve ser denunciado.
  • Não normalize piadas! Mesmo que apenas entre brancos, racismo não tem graça e deve ser combatido em qualquer circunstância.
  • Essa não é uma geração “mimimi”. É uma geração que entende e valoriza a luta de milhares de anos de um povo que nasce, cresce e morre sofrendo desde os mínimos detalhes apenas por causa da cor da pele. Então, respeite!
  • É profissional da área da saúde mental? Então busque alternativas para apoiar a causa e as pessoas pretas que, no Brasil, pouco tem acesso ao cuidado psicológico que se faz tão necessário para o resgate da autoestima, confiança e força vital.

Fazendo a diferença

Todas essas são ações básicas que podem fazer a diferença no combate ao racismo e em seus impactos à saúde mental de quem o sofre. Mas, respeitando de verdade, na prática, você já pode dar um belo passo em busca da igualdade racial tão sonhada em todo o mundo. 

Afinal, fazer a diferença já é ser diferente e mostra empatia e senso de comunidade! Todos e todas merecem viver com dignidade, amor e saúde física e psicológica, não é mesmo?! 

Os malefícios da rotina agitada

Os malefícios da rotina agitada

Você conhece os malefícios da rotina agitada?

Já se sentiu muito esgotado(a), com um grande cansaço da rotina, do trabalho e compromissos em geral?

Isso pode ser sinal de uma rotina muito agitada e, consequentemente, de um estado de esgotamento físico e mental.

Afinal, quando a mente cansa, o corpo também sente e vice-versa. 

O segredo está no seu autoconhecimento, principalmente em relação aos seus limites, no estabelecimento de suas prioridades e no cuidado prestado a si mesmo(a). 

Afinal, uma rotina exaustiva, agitada, com MUITOS compromissos não faz nada bem à sua saúde, em todos os aspectos possíveis.

Estabelecendo suas prioridades 

Será mesmo que você precisa dar conta de tudo? Nos dias atuais existe até uma certa romantização do esgotamento.

Muita gente acha legal não ter tempo para si mesmo(a) e viver na agitação, sem ao menos dormir ou comer de forma adequada.

Então, como é de se imaginar, isso não é bom em nada.

Por isso, um bom pontapé para mudar essa história é começar a estabelecer suas prioridades. 

Organize sua semana: crie os períodos de descanso, lazer e cuidado próprio diariamente.

Não ache que essas atividades são luxo ou algo similar. Elas são necessárias para a manutenção da sua saúde. 

Junto a isso, pense e estabeleça o que deve ser feito e resolvido com prioridade.

E, dentro de prazos justos, vá finalizando suas tarefas, obrigações e compromissos. Prioridades, hein?! 

Síndrome de Burnout 

Desde meados do século XX, pesquisas passaram a sinalizar como a qualidade de vida de pessoas com excesso de trabalho eram prejudicadas, desencadeando problemas de saúde, inclusive psicológicos

Junto a isso, surgiu o diagnóstico da Síndrome de Burnout, que é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, sempre relacionada ao trabalho das pessoas.

Essa condição também é chamada de “síndrome do esgotamento profissional” e, quando surge, afeta quase tudo em nossas vidas, muito além do trabalho. 

Ela é o fruto do acúmulo excessivo de estresse, de tensão emocional e de trabalho, características bem presentes em uma rotina agitada, e é mais comum ainda em profissionais que trabalham sob pressão constante, como nas profissões de cuidado como educadores e profissionais de saúde.

Acompanhamento terapêutico 

Por isso, dentro de tudo que foi dito aqui, o acompanhamento da saúde psicológica é fundamental. 

Com a ajuda desse/dessa profissional é possível encontrar medidas mais saudáveis, se conhecer melhor, estabelecer seus limites, prioridades e muito mais. 

Então, ao sinal de quaisquer um dos sintomas e/ou sentimentos trazidos aqui, procure um(a) profissional para mudar esse panorama e potencializar sua qualidade de vida. 

Relação empresa e funcionários

Com o passar dos anos, as empresas começaram a criar medidas para amenizar esse impacto exaustivo na vida de seus colaboradores. Entretanto, mesmo nos dias atuais, o número de pessoas com estresse e outros problemas decorrentes do trabalho excessivo ainda é alto. 

Não à toa, países da Europa já começam a colocar em prática uma jornada de trabalho reduzida, ação que além de potencializar a qualidade de vida de seus trabalhadores, tem aumentado a produtividade das empresas. 

Afinal, quando as pessoas se sentem bem, valorizadas e com bem-estar físico e mental alinhados, a probabilidade de elas renderem mais e com mais qualidade é muito maior.

E não se esqueça: sua saúde deve ser sempre a prioridade! Ela é o seu maior bem. Então, priorize-se.

A terapia pode potencializar a sua carreira profissional

A terapia pode potencializar a sua carreira profissional

Você acredita que a realização da terapia pode potencializar a sua carreira profissional?

A resposta só pode ser uma: sim! 

Realizar o acompanhamento terapêutico com os profissionais da saúde mental pode sim potencializar o desenvolvimento da sua carreira.  

A terapia pode potencializar sua carreira profissional, descubra aqui como!

O bem-estar mental influencia em tudo 

Quando estamos de bem com nós mesmos, com os pensamentos e as ações organizadas, tudo pode fluir melhor.

Nossos relacionamentos ganham uma dinâmica positiva, seja no aspecto pessoal quanto no profissional.

Por isso, só de fazer terapia com um profissional adequado e organizar-se de forma interna, a sua relação com o seu trabalho é potencializada.

Dessa forma, você se sente mais disposto, confiante, produtivo, criativo e etc.

Além disso, a terapia também é focada em aspectos relacionados diretamente ao seu trabalho, como a desenvoltura para falar em público ou lidar melhor com feedbacks, por exemplo.

Não somos robôs

Pense assim: quando estamos com problemas de saúde, por menos que seja uma gripe, a nossa disposição e produtividade caem, não é mesmo? 

O raciocínio é o mesmo para a questão psicológica!  

Quando nossa saúde mental não está boa, nós e o que fazemos certamente também não estarão, criando possíveis travas e empecilhos profissionais, podendo impactar negativamente no nosso desempenho.

O que não é de se assustar, já que, diferentemente das máquinas, somos movidos também pelos nossos sentimentos. 

Brainspotting e a carreira profissional 

Já te contei por aqui sobre o Brainspotting e em como a sua prática pode contribuir no desenvolvimento e recuperação de performances em atletas.

E o raciocínio vale para profissionais em geral, não só de esportistas.  

Existem travas que são desconhecidas, assim como suas causas, até mesmo para quem as possui.

Uma espécie de impedimento para realização de tarefas, de múltiplas variações, que podem ir desde à dificuldade de pilotar/dirigir ou simplesmente de se organizar em equipe. 

Com base no acompanhamento psicoterapêutico, é possível não só identificar essas “travas” como também tratá-las.

Assim, te livrando de impedimentos que dificultam sua atuação e desenvolvimento profissional.

A terapia potencializando a sua vida 

Claro, todos esses benefícios fazem bem não apenas à questão profissional, mas para todo o conjunto de sua vida, seja nas relações interpessoais, no seu autoconhecimento, no seu entendimento sobre as pessoas e na forma como ver as coisas, inclusive o trabalho. 

Por isso, cuidarmos por inteiro de nós mesmos(as) é um dos pilares para sermos melhores no que fazemos profissionalmente e no que somos de maneira geral.

E vale ressaltar que a prática desse tipo de acompanhamento da saúde psicológica para potencializar a qualidade de vida é de direito de todas as pessoas, todo mundo merece ter esse cuidado.


Ficou mais alguma dúvida sobre a relação entre a terapia e a carreira profissional?

Então clique aqui e entre em contato.

Qualidade de vida e trabalho: encontrando o equilíbrio

Qualidade de vida e trabalho: encontrando o equilíbrio

É quase dogmática a ideia de que não se pode fazer do trabalho algo prazeroso. Afinal, acordar cedo na segunda-feira para ir trabalhar não é tarefa saborosa. E, justamente dessa sensação e sentimento, surge a necessidade de equilibrar a qualidade de vida e o trabalho

Não pode ser só senso comum ou ditado popular, já que milhares de pessoas têm ou desenvolvem questões de saúde por problemas relacionados à vida profissional

Por isso, para ficarmos em dia com o nosso bem-estar em sua amplitude, é importante nos relacionarmos bem com o nosso lado profissional

Rotina: aliada ou inimiga? 

Quando nossa rotina se torna um peso, é sinal de que as coisas não vão bem, assim como a forma como nos sentimos em relação a isso. Entretanto, achar que isso “faz parte” não é a melhor solução. 

Evidentemente que a vida tem seus momentos difíceis, mas a dificuldade e a falta de bem-estar não podem se tornar rotina, inclusive quando se trata do aspecto profissional.   

Logo, mesmo quando parece muito difícil, é importante nos adequarmos para que o que fazemos seja mais agradável. 

Apesar de às vezes não ser como gostaríamos, não significa que precisa ser algo desagradável: ter uma rotina profissional ajustada às nossas preferências é ter uma vida mais leve e saudável.

O “pouco” pode ser muito! 

Realmente, quando as coisas não vão como desejamos, não existe milagre para que de um dia para o outro o nosso trabalho passe a ser como gostaríamos. Por isso, por mais que, inicialmente, pareça pouco, algumas ações já podem representar muito na elevação do nosso “se sentir bem”. 

Então, tente potencializar sua qualidade de vida com horas de lazer agradáveis e, na medida do possível, transforme o seu trabalho em uma ponte até o seu desejo e crie medidas para torná-lo mais favorável. 

Essas medidas podem ir desde as mais básicas, como decorações da sua estação de trabalho, mesa e etc., até às maiores, como prazos para procurar uma outra função ou área de atuação.

Dias mais agradáveis na vida pessoal e profissional             

Nem sempre é possível trabalhar ou executar funções que gostaríamos, que nos dão prazer. Entretanto, o trabalho é fundamental para nós mesmos, em vários aspectos, inclusive o de saúde. 

Então, nesse contexto, cabe a nós criarmos “válvulas de escape” na vida pessoal para irmos com mais saúde física, espiritual e psicológica mesmo nesse cenário. Uma outra prática básica e de fácil aplicação em nosso dia a dia para continuar nessa missão é a de acrescentar mais “lazer” na semana.   

Não, não é viagem, festa ou balada todo dia, tem a ver com os detalhes, como o seu prato preferido na segunda; uma roupa bem confortável na terça; um petisco com vinho na noite de quarta; muita música boa na quinta e uma sexta ao seu gosto. 

Outro ponto extremamente poderoso para fortalecer nossa qualidade de vida é o exercício físico. Mas quando falo de exercício, não é fazer por obrigação uma coisa que você não gosta, mas sim introduzir alguma atividade física ou esporte que te dê prazer. 

Além desse prazer estimular toda a biologia do seu corpo, faz você se sentir cada vez melhor.

Se cuidar também é importante

Além disso tudo, é fundamental cuidarmos de nós mesmos! Fazer acompanhamento psicológico com profissionais, cuidar da alimentação e do corpo, por exemplo, são ações que podem contribuir para uma vida mais amena e satisfatória no trabalho. 

Afinal, é um fato que a forma como nos sentimos na vida pessoal afeta na questão profissional e vice-versa.  

O importante mesmo é sempre lembrar que não é normal se sentir sempre mal. Criar e praticar ações que te fazem bem não é luxo, é direito de todas as pessoas, inclusive você. Combinado?


Quer conhecer mais sobre saúde e bem-estar emocional? Então clique aqui.

Setembro Amarelo: acolher, respeitar e ajudar

Setembro Amarelo: acolher, respeitar e ajudar

Chegamos a mais um Setembro Amarelo, a campanha que visa a prevenção ao suicídio e a promoção da saúde mental das pessoas.  

Se em outros tempos essa ação já era de muita importância, agora, depois de mais de um ano de pandemia e diversas crises, ela se torna ainda mais essencial para darmos o devido destaque aos cuidados com o bem-estar psicológico de todos e todas.

O que é o Setembro Amarelo? 

É a Campanha Nacional de Prevenção ao Suicídio – o Setembro Amarelo.

Nos últimos anos, essa campanha ganhou evidência no Brasil e no mundo.

Mas, mesmo assim, ainda é preciso muito mais para diminuir os números do suicídio e preservar a vida das pessoas.

O objetivo da campanha é dar visibilidade a uma temática pouquíssima abordada.

Afinal, é necessário que o diálogo, a atenção e os cuidados façam a diferença para acolher pessoas em situação de vulnerabilidade social e de saúde psicológica, já que a depressão, por exemplo, é uma das maiores causas de suicídio no mundo.

Prevenção   

A maior forma de prevenção à falta de esperança que leva a pessoa a ideação suicida é a busca por cuidados e suporte, que auxiliam no resgate da esperança para uma ação de ir ao reencontro com a felicidade. 

É saber que, por mais difícil que esteja, existem alternativas, existem novos caminhos a serem seguidos.

Tudo isso pode ser encontrado e oferecido às pessoas nessa situação por meio do acolhimento, do carinho e do cuidado, não só pelos profissionais capacitados, mas por todas as pessoas que identifiquem essa situação extrema em outro ser.

Então, a dica é essa: ofereça apoio, acolha e reconheça a dor do outro, a desesperança e congelamento para uma ação saudável.

Ao reconhecermos e validarmos a dor, abrimos espaço para esperança, recomeços e reencontros com a alegria e a energia da vida. 

Convide-as para uma conversa, ouça o sofrimento e o desabafo e, claro, incentive a busca pela ajuda profissional.

Essas ações parecem pequenas. Mas, acredite, salvam vidas!  

Carinho e respeito às pessoas, sempre     

Existem, também, milhares de situações envolvendo pessoas que perderam seus entes queridos desta forma, e a atenção a elas precisa ser lembrada. 

É necessário fazer o mesmo processo de acolhimento, de ressignificação e mostrar que existem mudanças e caminhos positivos a serem seguidos.

Não se esqueça: todos merecem encontrar apoio, e quem está passando por essa situação ou perdeu alguém que passou por isso, merece e precisa muito! 

Ninguém tem que estar sozinho, todos podem ser ouvidos e acolhidos.

Ajuda profissional  

Os profissionais da psicologia devem sempre servir como caminho e alternativa para ajudar quem mais precisa nesses momentos.

O trabalho realizado pelos psicólogos e psicólogas é a prova prática de que podemos reverter essa situação. 

Então, não hesite na hora de procurar ajudar com quem é capacitado para isso. 

Além disso, existem algumas redes de apoio que podem ajudar muito: o CVV – Centro de Valorização da Vida oferece diversos canais de comunicação gratuitos para conversar com qualquer pessoa que deseje. 

Basta acessar: www.cvv.org.br ou ligar no 188.

Você não está sozinho

Claro, a informação também salva vidas.

Para isso, acesse setembroamarelo.com e conheça mais detalhes sobre a campanha de prevenção ao suicídio. 

E lembre-se sempre que a conscientização é fundamental e, acima de tudo, existe sempre um novo caminho de encontro com a felicidade. Vamos, juntos, vencer tudo isso! 

Todo sofrimento deve ser respeitado, e oferecer ajuda é dever de todo mundo.

Assim, podemos sempre cuidarmos uns dos outros. ❤