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Brainspotting: mais assertividade e resultados positivos

Brainspotting: mais assertividade e resultados positivos

Primeiramente, vou te contar sobre o desenvolvido do Brainspotting, criado por David Grand, terapeuta de New York.
O Brainspotting foi descoberto após uma detalhada observação do especialista nova-iorquino que, ao analisar a movimentação ocular de uma paciente, percebeu que determinados pontos da visão despertam memórias e sensações guardadas profundamente em nosso cérebro e, até de forma inconsciente, provocavam distúrbios físicos e psicológicos.

Assim, o Brainspotting vai fazer toda a diferença nos atendimentos do seu consultório. Afinal, ele atua profundamente no cérebro humano, por isso, acessa causas até então desconhecidas aos problemas vividos pelo paciente. E se você se interessou por essa ferramenta incrível da psicologia, acompanhe mais detalhes aqui. 

Como o Brainspotting surgiu?

Como te contei, o “pai” do Brainspotting foi o estadunidense David Grand, um dos terapeutas mais renomados de New York. E foi nessa cidade estadunidense que David descobriu este método. Após os atentados às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001, diversos sobreviventes, familiares das vítimas e membros das equipes de buscas procuraram apoio psicológico para resolver e amenizar os traumas após o ocorrido.

E a partir de uma minuciosa observação da movimentação ocular de uma dessas pacientes, David percebeu que determinados pontos de sua visão estavam “despertando” e “revelando” memórias e sensações escondidas profundamente no cérebro dessa pessoa. 

Então o terapeuta começou a aprofundar essa metodologia nos atendimentos e, posteriormente, lapidar o Brainspotting para se tornar essa importante prática que é nos dias atuais para a psicologia e seus resultados. 

Brainspotting na prática 

O primeiro passo na sessão de Brainspotting é o da identificação do foco que será nossa isca para acessar as redes de memória que podem até conter histórias escondidas. Depois da etapa da identificação, se dá o processamento em si, que acontece no sistema nervoso límbico do Sistema Nervoso Central a partir da continencia terapeutica e de estímulos ao cérebro. Esta atuação é tão assertiva que existem diversos casos em que os resultados são bem ágeis e podem, inclusive, abranger problemas físicos.

Saiba mais no artigo: “BRAINSPOTTING: UMA NOVA ABORDAGEM PSICOTERÁPICA PARA O TRATAMENTO DO TRAUMA

Resultados também para o corpo?

Isso mesmo, a ação psicológica desta metodologia proporciona benefícios físicos. Suponhamos que um paciente tenha problemas em dirigir. Ele acredita que possa existir empecilhos que o atrapalha a praticar esta ação física considerada simples, mas, obviamente, algo desconhecido o impede.        

Aí entra o Brainspotting, a partir da prática deste método o profissional vai identificar e tratar os possíveis problemas que geram essa barreira. E assim, consequentemente, propor ações para que, enfim, essa questão possa ter resoluções assertivas e ágeis. Dessa forma, uma ação física antes impraticável, pode torna-se comum também para este cliente.

Outro exemplo claro é o de um tratamento clínico físico que não gera o resultado esperado. Uma pessoa que passou por um procedimento operatório no braço, por exemplo, mesmo com um trabalho intenso de fisioterapia não alcança os movimentos desejados, pode recorrer ao Brainspotting.   

O aspecto mental é observado e, como no nosso primeiro caso, as disfunções psicológicas são avaliadas profundamente e tratadas de forma adequada. E se o que impede a funcionalidade certa do braço for um problema relacionado a um bloqueio psicológico (o que costuma ser, especialmente quando a resposta médica esperada não vem), depois que for devidamente tratado as probabilidades de o resultado físico desejado ser alcançado são bem grandes.

Quero ter e aplicar esses resultados 

Com o Brainspotting pode-se encontrar com mais agilidade às respostas para os empecilhos que impedem os/as pacientes de criarem e produzirem ações mais simples ou complexas, desde um medo mais inofensivo até traumas mais profundos vividos no passado distante ou próximo, e até mesmo no presente.

Essa ferramenta pode sim oferecer um tratamento com resultados mais assertivos e ágeis para seus atendimentos! E se você deseja conhecer detalhadamente as atribuições dessa ferramenta, e até mesmo se tornar especialista nela, basta clicar aqui.

Mês da Luta Antimanicomial e sua importância

Mês da Luta Antimanicomial e sua importância

Você certamente já deve ter ouvido falar sobre os manicômios, certo? Caso não, esse era o nome dado aos hospitais psiquiátricos, especializados nos tratamentos de doenças mentais

Nesses locais, os pacientes eram – (são) – submetidos a diversos tratamentos convencionais, até de séculos passados, que feriam direitos básicos humanos, chegando a casos mais graves que levaram a mortes até por maus-tratos.

História de luta

O primeiro passo desta luta humana aconteceu na França, onde Philippe Pinel passou a considerar quem sofria de perturbações mentais como doentes e que, ao contrário do que acontecia na época, deviam receber tratamentos como tais, e não serem tratados de forma violenta. 

Philippe também foi pioneiro ao tentar descrever e classificar algumas perturbações mentais, como demência precoce, indecisão crônica e esquizofrenia, e os procedimentos mais adequados a serem colocados em prática com os pacientes.

Brasil      

Mas por aqui, no Brasil, essa luta ganhou relevância apenas no século XX, com mais força durante os anos de Ditadura Militar, nos quais, de acordo com a Biblioteca Nacional, ocorreram as primeiras manifestações dos profissionais da área com o surgimento do Movimento dos Trabalhadores de Saúde Mental (MTSM)

O MTSM assumiu um importante papel na crítica da política de assistência psiquiátrica do governo ditatorial, suas principais reivindicações eram o fim do uso do eletrochoque e de outras práticas de “tratamento” (que se assemelhavam às torturas comuns nos porões da ditadura); melhores condições de assistência à população e humanização dos serviços. 

Mas foi nos anos 80 que o movimento se firmou no cenário nacional como força social, precisamente em 1987, com a divulgação do “Manifesto de Bauru”, no qual nasceu o lema “por uma sociedade sem manicômios”.

Saúde psicológica no século XXI

Até os dias atuais, o movimento antimanicomial busca levantar discussões recorrentes sobre o tema, uma vez que, já em 2021, parte das reformas solicitadas pelos profissionais e sociedade ainda não ocorreram, afinal, até hoje existem hospitais psiquiátricos com tratamentos convencionais.

Mas a luta segue em prol de novos métodos mais humanizados, não institucionalizados, tornando pública a luta pelos direitos das pessoas em sofrimento mental, pelo bem-estar e pela dignidade desses indivíduos e de suas famílias.

O que foi conquistado? 

O objetivo principal, então, era o fim das instituições manicomiais junto à criação de serviços de saúde amplos, muito além dos manicômios que isolavam da sociedade aqueles indivíduos. A partir disso, foram institucionalizadas as Leis Federais 8.080/1990 e 8.142/90, que – ao lado da criação do SUS – instituiu a rede de atenção à saúde mental.  

Com as leis, o Estado passou a ser responsável, a partir da Política Nacional de Saúde Mental, pela promoção de tratamentos sociais, possibilitando a livre circulação dos pacientes e não mais a internação e o isolamento, montando a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), composta pelos serviços:

  • Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); 
  • Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT); 
  • Centros de Convivência e Cultura (Unidade de Acolhimento – UAs);
  • Leitos de Atenção Integral (em Hospitais Gerais, nos CAPS III).

Lei Paulo Delgado

A Lei Paulo (10.216/2001), que completou 20 anos, existe para garantir os direitos de pacientes portadores de transtornos mentais a receberem atendimentos menos invasivos, priorizando o tratamento a partir da reinserção na família, no trabalho e na comunidade. Com ela em vigor, os pacientes passam a ter direito a informações sobre sua condição e possíveis tratamentos, além de proteção contra qualquer abuso e exploração.

Além disso, a lei impede que sejam feitas internações compulsórias, sem o consentimento do paciente ou de seus familiares. E, quando realizadas em casos mais graves, devem possuir respaldo em laudo médico, após notificação ao Ministério Público sobre a internação e, posteriormente, sobre a alta do paciente.

A realidade dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)

Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), em suas diferentes modalidades, na definição do próprio Ministério da Saúde, são pontos de atenção estratégicos da RAPS, sendo serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituído por equipe multiprofissional e que atua sobre a ótica interdisciplinar, realizando prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de drogas.

E para falar sobre essa questão por meio do olhar de quem a viveu, o convidado do 29º episódio do 2aAS11 foi o psicólogo Tiago Noel Ribeiro, mestre e doutorando pela USP e que atuou por muitos anos como profissional da rede de saúde pública, especificamente nos CAPS.  

Para conferir na íntegra esse bate-papo muito interessante, basta clicar aqui. E, claro, se você quiser conhecer mais sobre saúde psicológica, acesse: danielgabarra.com.br. Não se esqueça: toda pessoa, não interessa qual seja, sempre merecerá um tratamento digno, humano e acolhedor! 

Quem precisa fazer terapia?

Quem precisa fazer terapia?

Não! Não existe essa de que pessoa x ou y precisa fazer terapia! Esse é um acompanhamento, como qualquer outro da nossa saúde, que todo mundo precisa e merece fazer.

Claro, existem alguns casos e momentos em que o tratamento com profissionais da psicologia é mais importante e necessário, mas, de uma maneira geral, todo mundo pode potencializar sua qualidade de vida com a ajuda da psicoterapia.

E por que todo mundo pode e merece frequentar as sessões com os/as profissionais? Acompanhe alguns (apenas alguns, para quadros gerais) dos motivos que farão você compreender tudo isso!

Eu de bem comigo mesmo

Você já ouviu alguém falar aquela velha frase: “eu não preciso de terapia”? Provavelmente sim, não é mesmo? Sei bem como é isso, ainda em 2021 muita gente possui essa trava quanto ao cuidado com a saúde mental, e sem motivos, já que nos dias atuais estamos bem munidos de informações que afastam qualquer mito ou tabu negativo sobre essa questão. 

Tanto, que se essa pessoa passar a fazer as sessões com o psicoterapeuta, ela não vai repetir esse tipo de argumento, afinal, um dos quesitos conquistados nesse processo é a empatia com o próximo e consigo mesmo.

Seus “autos” em dia

E já que estamos falando de estarmos bem com nós mesmo e com os demais indivíduos, nada melhor do que possuir em sintonia o seu autocontrole, autoestima, autocompaixão e autoconhecimento. 

Tudo isso pode florescer, ser alcançado, com ajuda terapêutica e, convenhamos, quando se está em harmonia com essas questões, tudo pode ficar ainda melhor, e até problemas – que às vezes realmente nem existiam – podem se transformar em coisas leves e positivas. 

Nossos sentimentos merecem respeito     

Entender o que estamos sentindo e respeitar tudo isso também pode se tornar a chave para nossas vidas! Todos sentimos muita coisa, sofremos, ficamos felizes e etc., faz parte do que é ser humano, e devemos aceitar. 

Obviamente, lidar com tudo isso não é tarefa simples, pode ser complicado e, às vezes, assustador. Mas, novamente, vem a psicoterapia! Ela pode nos ajudar a compreender melhor nossos anseios e desejos e, consequentemente, mostrar o caminho desse equilíbrio entre os polos sentimentais. 

Quero descobrir se isso tudo é verdade 

Ainda não acredita que a terapia pode proporcionar mais bem-estar a qualquer pessoa? Então que tal conversar com algum conhecido que cuida da saúde psicológica? Certamente ele ou ela dará bons panoramas de como é e quais resultados foram e podem ser alcançados com esse acompanhamento.

Para conversar com um profissional da área, basta clicar aqui e, não se esqueça: só foi falado neste texto sobre alguns dos milhares de benefícios da terapia, ou seja, se você tinha dúvidas sobre quem pode fazer e os resultado da psicoterapia, acho que agora já deu para se ter uma ideia básica.    

O que você precisa saber sobre o Transtorno Bipolar

O que você precisa saber sobre o Transtorno Bipolar

É bem provável que você já tenha ouvido falar sobre o transtorno bipolar ou conheça alguma pessoa com bipolaridade. Essa questão ganhou muita evidência na mídia e, consequentemente, no meio social nos últimos anos.

Entretanto, nem todo mundo sabe realmente do que se trata e a real gravidade dessa disfunção. Não à toa, é comum vermos muita gente por aí chamando os outros de bipolar sem, de fato, se tratar do transtorno.

Então, para deixar tudo isso para trás, este conteúdo vai tratar o transtorno com a real importância não apenas para quem o possui, mas também para os familiares e outras pessoas que convivem com a bipolaridade.  

O que realmente é?

Em um olhar expandido, esse transtorno psiquiátrico é, de maneira geral, caracterizado por alterações no comportamento e leva uma pessoa a oscilar entre momentos de euforia e depressão, e com variados graus de intensidade e frequência.   

Apesar de nem todo mundo saber, existem diferentes tipos de transtorno bipolar, mas todos eles afetam os níveis de humor, energia e eficiência do indivíduo. Além disso, o temperamento do paciente, como explica o psiquiatra Diogo Lara, em um bate papo muito interessante e inovador sobre o assunto, pode estar associado a essas variações de graus da bipolaridade.

Dentre as características apresentadas por cada pessoa, que traçam essa linha entre quadros mais sutis e difíceis de serem diagnosticados, estão questões ligadas, por exemplo, a traumas, ansiedade, depressão e descontrole impulsional. 

Tornando essa instabilidade emocional em um ambiente mais propício ao desenvolvimento da bipolaridade em seus variados níveis.    

Demais sintomas 

Existem milhares de sintomas, além das alterações de humor, que podem ocorrer em pessoas em que o transtorno começa a se manifestar ou até mesmo nas que já estão em tratamento.

Ainda como definiu o especialista Diogo Lara, a bipolaridade pode se manifestar como a exaltação dos sentimentos humanos, com tudo ganhando muita intensidade, seja para cima ou para baixo. Com o atingimento das mais amplas paletas de cores do humor das pessoas.  

Além disso, pode-se manifestar-se por comportamentos que destoam do habitual, geralmente relacionados a impulsos, como gastar muito dinheiro, apresentar distorção da realidade com planos irreais e algumas outras questões como:

  • Euforia sem explicação
  • Agitação muito elevada
  • Estado de depressão
  • Chateação constante
  • Fácil distração
  • Baixa necessidade de sono
  • Compulsões em geral
  • Pensamentos acelerados que se atropelam
  • Hiperatividade

Vale ressaltar, novamente, que esses são sintomas gerais e que podem se alternar de acordo com milhares de aspectos que envolvem o indivíduo. Sendo assim, o transtorno bipolar pode se manifestar de formas distintas de acordo com cada pessoa.

Causas e tratamentos   

Como é de se imaginar, não existe uma causa exata e precisa desse transtorno psicológico, ou seja, vários aspectos podem influenciar na vida da pessoa e, consequentemente, provocar a manifestação bipolar. 

Desde histórico familiar ao consumo excessivo de drogas, até às questões biológicas que afetam a nossa saúde mental, sem deixar de citar traumas, abusos e outras experiências negativas na vida. Tudo isso pode estar relacionado à causa. 

Recebendo ajuda  

A terapia em suas diversas formas de aplicação é o passo inicial para se iniciar o tratamento! Por meio do acompanhamento psicológico, com profissionais habilitados, é possível identificar as melhores formas de enfrentamento à doença. 

Depois dessa etapa, o paciente recebe o encaminhamento ao profissional da psiquiatria, que o levará para outras formas de controlar a bipolaridade, como o uso de medicamentos prescritos e demais acompanhamentos com especialistas de diversas áreas.

Em conjunto, esses profissionais vão ter papel muito importante no controle do transtorno e, consequentemente, na promoção de mais qualidade de vida para o portador da bipolaridade e as pessoas ao seu redor.  

Como agir?

O segredo, inclusive para familiares, está no acolhimento e no entendimento de que as pessoas merecem e têm direito ao respeito e aos tratamentos realmente adequados. Cuidar da saúde mental é cuidar da vida, é ter mais bem-estar e qualidade de vida em todos os momentos. 

Para conhecer ainda mais a fundo sobre tudo que foi falado aqui, acompanhe a live especial do Dia Mundial do Transtorno Bipolar com o psiquiatra Diogo Lara, que foi ao ar no dia 30 de março. Basta clicar aqui! 

Então, agora que você já conhece melhor, sabe que a bipolaridade é algo sério e requer um acompanhamento rigoroso, livre e longe de qualquer preconceito. E ao sinal de qualquer problema ou incômodo psicológico, não hesite em buscar ajuda! Todos merecemos e precisamos.